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Cabeleireiro

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Turma - 2025.3.70

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O segmento de beleza tem sofrido grandes impactos por conta das transformações do cenário econômico brasileiro. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, fatores como o crescimento da renda das classes baixas e o fortalecimento da participação da mulher no mercado de trabalho vêm favorecendo o aumento da competitividade no segmento, exigindo ampla qualificação por parte dos profissionais da área, dentre eles o cabeleireiro. Esse contexto traz grandes desafios a esse profissional, que deve ser capaz de transitar entre as tendências da moda e do mercado em busca de novas composições visuais. A compreensão acerca das inovações do segmento, tais como os conhecimentos de cosmetologia e biossegurança, são outras variáveis que influenciam o desempenho do cabeleireiro, tornando-se diferenciais ao atendimento das expectativas de clientes cada vez mais exigentes. A oferta da Qualificação Profissional em Cabeleireiro pelo Senac justifica-se, portanto, pela necessidade de desenvolver profissionais que atuem com competência, com foco em resultados e na prestação de serviços de beleza com qualidade e sustentabilidade.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com o seguinte perfil: • Preferencialmente graduados com desejável experiência profissional em atividades específicas de cabeleireiro e/ou docência; • Ensino Médio completo, com experiência profissional em atividades específicas de cabeleireiro.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permitem desenvolvimento contínuo.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.

As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.

Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.

No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).

Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.

O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. 

Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. 

Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   



Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular 1:



No desenvolvimento da UC1, o docente deverá promover situações de aprendizagem que considerem a realidade da profissão de cabeleireiro autônomo ou em atividades de um salão de beleza. Quando não for possível vivenciar atividades reais, é indicada a utilização de casos fictícios.





Orientações metodológicas específicas para as Unidades Curriculares 2 a 5:



Para as Unidades Curriculares 2 a 5, o docente deverá promover situações de aprendizagem que privilegiem a demonstração, a contextualização e a posterior realização de procedimentos de embelezamento e cuidados dos cabelos, que podem ser executados pelos alunos tanto em cabeças de boneca para uso pedagógico quanto em modelos/clientes. 

Ao trabalhar o conhecimento “Definição, impactos e formas de promoção da saúde e prevenção de agravos à saúde do cliente e do profissional”, o docente deverá desenvolver estratégias metodológicas que estejam diretamente relacionadas à competência correspondente.



Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador



Para o desenvolvimento do Projeto Integrador, o docente responsável deve apresentar o tema gerador no primeiro contato com os alunos, juntamente com o cronograma de trabalho. Estes, por sua vez, podem validar a proposta, sugerir substituição do tema ou adequação da proposta original, que deve ser analisada e acatada pelo docente. 

O Projeto Integrador deve estimular a pesquisa e a investigação de outras realidades, contextualizadas às demais Unidades Curriculares. Diante disto, é fundamental que o docente responsável pelo desenvolvimento desse projeto promova a interação com os demais docentes do curso, uma vez que todos devem participar do processo.

Diante disto e considerando ainda que o Projeto Integrador é um dos momentos nos quais o docente deve trabalhar com as Marcas Formativas Senac, sugere-se que sejam propostos desafios que favoreçam aos alunos a demonstração do domínio técnico-científico, da visão sistêmica e do comportamento investigativo, assim como devem estimular a autonomia, a criatividade e a Proatividade nos alunos, contemplando situações de aprendizagem que permitam o trabalho em equipe, no qual irão estabelecer relações interpessoais construtivas.

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: • avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo;





• ser diagnóstica e formativa;





• permear e orientar todo o processo educativo;





• verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem);





• permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para autoavaliação e feedback em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adotar novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.





 





Forma de expressão dos resultados da avaliação:





• Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso);





• As menções adotadas no Modelo Pedagógico Nacional do Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo;





• De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem, as quais estão descritas a seguir.





Menção por indicador de competência: A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:





Durante o processo:





• Atendido – A.





• Parcialmente atendido – PA.





• Não atendido – NA.





 





Ao fim da Unidade Curricular:





• Atendido – A.





• Não atendido – NA.





 





Menção por Unidade Curricular: Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:





• Desenvolvida – D.





• Não desenvolvida – ND.





 





Menção para aprovação no curso: Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as Unidades Curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.





• Aprovado – AP.





• Reprovado – RP.





 





Recuperação: A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.