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Estilista de Moda

Estilista de Moda

Turma - 2025.2.85

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O Brasil é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente, o país trabalha desde a produção das fibras, como plantação de algodão, até os desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções e um forte varejo. O setor de Moda é o segundo maior empregador da indústria de transformação e também o segundo maior gerador do primeiro emprego, são 1,5 milhão de empregados diretos e 8 milhões se adicionar os indiretos e efeito renda, dos quais 75% são de mão de obra feminina. A Cadeia Têxtil e de Confecção faturou US$51,58 bilhões no primeiro semestre de 2018; com produção média de confecção de 8,9 bilhões de peças (vestuário, acessórios, cama, mesa e banho).[1]



Fatores como: legislações frágeis, ausência de incentivos fiscais, instabilidade de cenários econômicos, necessidade de inserção do design e identidade como valor para marcas e produtos estão fazendo com que o Brasil perca marketshare diante do cenário global. Para enfrentar a concorrência o país aposta nas diretrizes da inovação, da criatividade, do empreendedorismo.



Diante do exposto, esse contexto justifica a oferta da qualificação profissional de Estilista de Moda, pelo Senac, de forma a desenvolver profissionais que atuem com competência, com foco em resultados e na prestação de serviços com qualidade e sustentabilidade.



 



Objetivo geral:



Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. 



 



Objetivos específicos:




  • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

  • Estimular nos alunos, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas.

  • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.

  • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.

  • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em Moda, em específico no desenvolvimento de coleção de moda, gestão de produtos de moda, modelagem e costura, com formação preferencialmente em Moda.



Quando da oferta a distância, o DR Sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.

As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.



Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.



No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).



Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.



No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.



O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.




Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.



Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.  




 



Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular



 



UC1:Pesquisar tendências de moda, expressões artísticas e socioculturais.



Recomenda-se aos docentes planejar situações de aprendizagem que propiciem aos alunos ampliar seu repertório de moda a partir de metodologias, ferramentas e fontes de pesquisa.



O docente poderá propor atividades que levem o aluno a realizar pesquisas que abordem história da arte, indumentária e moda, por meio de manifestações socioculturais contemporâneas e das macro e microtendências de comportamento e moda.



 



UC 2: Desenvolver coleção de moda.



Recomenda-se aos docentes planejar situações de aprendizagem que propiciem aos alunos a realização das etapas de trabalho, considerando as especificidades do desenvolvimento de produto sempre olhando para o seu consumidor-alvo, identidade da marca e orçamento previsto. Sugere-se ao docente propor elaboração de painéis de tendências e estilo de vida com base em pesquisa de comportamento de consumo.



 



UC 3: Definir matérias-primas e aviamentos.



O docente poderá propor atividades teóricas e práticas que abordem conhecimentos de fiação, textura, construções e padronagens têxteis, aviamentos e normas de etiquetagem aplicadas a temas como tecnologia, inovação têxtil e beneficiamento.



 



UC 4: Representar graficamente desenho de moda.



Recomenda-se aos docentes planejar situações de aprendizagem que propiciem aos alunos a realização das etapas de trabalho, considerando as especificidades da função e no que diz respeito à representação de croquis e fichas técnicas do produto de moda.Sugere-se que nessa Unidade Curricular sejam privilegiadas as atividades práticas, utilizando técnicas de desenho como proporção, vestibilidade, representação de padronagens, estamparias e construções têxteis.



 



UC 5: Criar posicionamento do produto de moda.



Recomenda-se aos docentes planejar situações de aprendizagem que propiciem aos alunos a realização das etapas de trabalho, considerando as especificidades do posicionamento estratégico do produto e a marca alinhados aos modelos de gestão para negócios de moda e ao planejamento de marketing.



Sugere-se ao docente propor atividades onde os alunos tenham contato com profissionais da moda por meio de palestras, seminários, visitas técnicas, discussões em grupo e estudos de situações-problema. Além disso, o docente deve realizar atividades práticas que evidenciem a elaboração do mapa de produto e o fluxograma de ações e tempo no posicionamento do produto de moda.



 



UC 6: Modelar e montar peças de vestuário.



O docente poderá propor ao aluno realizar atividades envolvendo as práticas de modelagem e costura focando no desenvolvimento de produto de moda a partir das unidades curriculares anteriores.



 



UC 7: Projeto Integrador Estilista de Moda.



Os temas geradores propostos sugerem questões presentes no contexto de trabalho do Estilista na atualidade. O desafio é contribuir com a ampliação do olhar do aluno para que ele identifique, busque ou proponha soluções viáveis e criativas.



É fundamental que os alunos assumam um papel ativo em relação ao projeto, da escolha do tema à organização do cronograma, elaboração, execução, apresentação de resultados parciais e finais. Espera-se que os docentes orientem, acompanhem o cronograma, auxiliem em pesquisas e reforcem as contribuições de cada Unidade Curricular, respeitando os interesses e necessidades do grupo. Independente do projeto a ser desenvolvido em grupos ou não, estimular a atitude colaborativa, a comunicação construtiva e assertiva.



Na etapa de síntese, procede-se com a sistematização dos dados pesquisados e atividades realizadas para subsidiar a apresentação das respostas aos desafios gerados. Aspectos como criatividade e inovação devem estar presentes tanto nos produtos/resultados propriamente ditos, quanto na forma de apresentação dos mesmos.



Levando em conta que o Projeto Integrador é um espaço privilegiado para impressão das marcas formativas do Senac, recomenda-se aos docentes,que durante a sua execução, propiciem desafios que possibilitem aos alunos a demonstração de domínio técnico-científico relacionado ao exercício profissional. Além disso estimular a autonomia, a criatividade e a proatividade.

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos:







  • Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.


  • Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.


  • Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.






 





        8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação





Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).





As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.





De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.





 





8.1.1. Menção por indicador de competência:





A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:





 





Durante o processo







  • Atendido - A


  • Parcialmente atendido - PA


  • Não atendido - NA






 





Ao final da Unidade Curricular







  • Atendido - A


  • Não atendido - NA






 





8.1.2. Menção por Unidade Curricular:





Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:







  • Desenvolvida - D


  • Não desenvolvida – ND






 





8.1.3. Menção para aprovação no curso:





Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).





Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.





 







  • Aprovado - AP


  • Reprovado - RP






 





8.2. Recuperação:





A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.