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Copeiro Hospitalar

Copeiro Hospitalar

Turma - 2025.2.258

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Os hospitais e instituições de saúde são especializados em oferecer serviços e cuidados de promoção, prevenção e tratamento à população. Entre os serviços prestados, recebe destaque a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), presente como serviço de apoio nessas instituições. De acordo com o Projeto de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde (PROADESS, 2011),2

o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) registra 5.819 unidades hospitalares públicas e privadas no Brasil (sendo, estatisticamente, 1,72 leito disponível para cada mil habitantes). A alta rotatividade de pacientes e as necessidades diferenciadas de cada um reforçam a complexidade dos serviços prestados pelas UANs, bem como a importância de investir em formação de mão de obra especializada e suprir com qualidade as crescentes demandas.

Nesse contexto, o copeiro hospitalar deve estar apto a atuar das etapas de produção, considerando aspectos nutricionais e de alimentação, ambiente físico, instalações, equipamentos e condições higiênico-sanitárias, até à etapa de distribuição, que envolve especialmente o contato direto entre funcionários e pacientes.

Tendo em vista a importância da contribuição desse profissional para a sociedade e a complexidade envolvida em sua atividade, este curso foi estruturado visando ao desenvolvimento de competências que possibilitem ao copeiro hospitalar exercer suas funções a partir dos conhecimentos técnicos de nutrição e de serviços, de maneira precisa, rápida e sincronizada com toda a equipe hospitalar. Além disso, ele deve contribuir para o conforto e a qualidade de vida do paciente, conforme as normas e regulamentações características desses serviços, alinhado à proposta do Senac de formar profissionais com visão crítica, atitude sustentável e atitude colaborativa.

 

Objetivo geral

Formar profissionais com competência para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

 

Objetivos específicos

· Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

· Estimular nos alunos, por meio de situações de aprendizagem, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas.

· Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para a resolução de problemas.

· Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.

· Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para a consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional na área hospitalar, preferencialmente copa e lactário e formação superior em Nutrição.

Quando da oferta a distância, o DR Sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. 
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. 
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. 
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   


Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular 1: Realizar o preparo de alimentos e bebidas da copa. 
Recomenda-se, nesta unidade curricular, a proposição de situações de aprendizagem que destaquem a relação entre a documentação hospitalar, os processos de pré-preparo e preparo de alimentos e bebidas da copa, a segurança alimentar e a condição clínica do paciente. Esta abordagem promove, entre outros fatores, o reconhecimento dos impactos das atividades do copeiro hospitalar na recuperação e manutenção da saúde dos pacientes. 
Neste contexto, as situações de aprendizagem podem compreender experimentações em laboratório de cozinha ou espaço similar, visitas técnicas, discussões de caso e simulações para que os alunos identifiquem e exerçam as ações relativas ao processo produtivo de preparações dietéticas.

Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular 2:  Realizar serviços da copa hospitalar.
Considerando a concentração de elementos tanto no que se refere a porcionamento, transporte e distribuição de alimentos e bebidas, fórmulas e dietas enterais quanto na relação direta ao paciente, sugere-se que o docente proporcione atividades práticas que associem as habilidades de manipulação de equipamentos, materiais, utensílios e alimentos aos princípios de atendimento humanizado. Situações de aprendizagem com estas características, além de destacar a importância do cuidado ao paciente, também oferece a ampliação do olhar sobre as contribuições efetivas deste profissional para com os integrantes das demais equipes envolvidas, inclusive em relação ao conceito de atendimento e autonomia às pessoas com deficiência, em prol da melhoria dos processos e da recuperação dos pacientes.
Neste contexto, as situações de aprendizagem podem compreender experimentações em laboratório de cozinha ou espaço similar, visitas técnicas, soluções de situações-problema e simulações para que os alunos identifiquem e exerçam as ações relativas ao processo de porcionamento, transporte e distribuição de preparações dietéticas.


Orientações metodológicas específicas para Unidade Curricular 3: Projeto Integrador Copeiro hospitalar.
Considerando que o projeto integrador é um espaço privilegiado para se explorar as marcas formativas do Senac, promovendo o protagonismo dos alunos por meio de situações problematizadoras que integrem as competências e estimulem a reflexão sobre a prática profissional, recomenda-se ao docente que após definir propostas de temas geradores junto da equipe pedagógica, valide com os alunos no início do curso estes ou outros temas geradores que estejam relacionados a formação do perfil profissional do Copeiro Hospitalar, ao contexto e características dos espaços de atuação presentes na região em que o curso está sendo ofertado e as características dos alunos que irão desenvolvê-los. 
Em seguida, propõe-se a definição de um plano de ação e prazos para orientação e/ou entrega de produções, sejam produtos ou sistematizações dos processos de pesquisa, investigação e vivências realizadas até aquele momento. Cabe ressaltar que, na definição do plano citado, pesquisas, visitas técnicas e entrevistas com pessoas de mercado devem ser priorizadas como estratégias de desenvolvimento do projeto. Entretanto, quando não for possível a vivência em ambiente real de trabalho, sugere-se a utilização de situações-problema presentes em vídeos, reportagens e casos fictícios baseados na realidade.
Vale ressaltar que, ao longo de todo o processo de elaboração dos projetos, os docentes devem realizar o acompanhamento dos grupos atuando de forma articulada, a fim de propiciar o desenvolvimento das marcas formativas domínio técnico-científico, da visão crítica e da atitude empreendedora, sustentável e colaborativa de forma contextualizada com o perfil profissional do Copeiro hospitalar.

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos:

• Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.

• Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar à outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.

• Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito, e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.

 

8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação:

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).

As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.

 

8.1.1. Menção por indicador de competência:

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas a cada indicador são:

Durante o processo

• Atendido – A

• Parcialmente atendido – PA

• Não atendido – NA

Ao final da Unidade Curricular

• Atendido – A

• Não atendido – NA

 

8.1.2. Menção por Unidade Curricular:

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

• Desenvolvida – D

• Não desenvolvida – ND

 

 

 

8.1.3. Menção para aprovação no curso:

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

• Aprovado – AP

• Reprovado – RP

 

8.2. Recuperação:

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

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