Cabeleireiro Assistente

Turma - 2025.2.276
PRESENCIALOnde o curso será realizado?
Justificativa
O setor de Beleza e Cuidados Capilares continua em franca expansão, impulsionado pelas crescentes demandas de consumidores que buscam serviços mais sofisticados, atendimento personalizado e técnicas atualizadas. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o quarto país que mais movimenta o mercado de beleza do mundo. [1]Nesse contexto, surgem desafios, conforme aponta o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), [2]como o domínio de novas tecnologias e tendências de coloração e tratamento, mas também oportunidades para profissionais que estejam preparados para oferecer consultoria estética, manejo de equipamentos modernos e estratégias de divulgação eficazes.
Em termos sociais e econômicos, o assistente de cabeleireiro desempenha papel fundamental ao promover autoestima, inclusão e geração de renda, além de incentivar o empreendedorismo em salões de beleza de diferentes portes.
A oferta do curso de Assistente de Cabeleireiro pelo Senac consolida-se como referência, tendo em vista metodologias de ensino reconhecidas e atualização de conteúdos, garantindo que os futuros profissionais estejam aptos a suprir as exigências do mercado de maneira criativa, responsável e competitiva.
[1] De acordo com: https://abihpec.org.br/brasil-e-o-quarto-maior-mercado-de-beleza-e-cuidados-pessoais-do-mundo/. Acesso em: mar. 2025.
Perfil do Pessoal, Docente e Técnico
O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em atividades específicas de cabeleireiro, com ensino médio completo, preferencialmente graduados.
Quando houver oferta a distância, o Departamento Regional sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.
Orientações Metodológicas
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a proposta pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pelo desenvolvimento de competências, conceituadas como “ação/fazer profissional observável, potencialmente criativa(o), que articula conhecimentos, habilidades, atitudes e valores e permite desenvolvimento contínuo” (SENAC, 2022)[1].
Para tanto, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada e promove a mobilização e articulação dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. Esse percurso é também orientado pelas Marcas Formativas Senac: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, atuando com foco em resultados.
Dado que o uso de inteligência artificial se torna cada vez mais relevante para a atuação profissional no Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a Marca Formativa "Autonomia digital" desempenha um papel essencial na formação de profissionais capazes de integrar criticamente tecnologias emergentes em seus processos de trabalho, contribuindo para a inovação e a eficiência no ambiente profissional.
Nessa perspectiva, é apresentado, a seguir, um conjunto de atividades, estratégias pedagógicas e recursos didáticos que serve como referência para a elaboração do plano de trabalho docente do Senac. Essas estratégias pedagógicas podem ser ajustadas e complementadas, levando em consideração as especificidades da turma, as demandas do contexto educacional e os objetivos estabelecidos no plano de curso.
Para apoiar o planejamento e a execução das práticas educacionais, o Departamento Nacional recomenda consultar o site Espaço Docente, que apresenta uma seleção de recursos de incentivo à adoção de tecnologias digitais para apoiar abordagens inovadoras no processo de ensino-aprendizagem. Nesse site é possível acessar:
- plataforma Cachola:[2] ambiente de recursos educacionais do Senac que oferece materiais digitais para atender aos propósitos do MPS e promover o engajamento de alunos e docentes;
- plataforma Cubus:[3] oferece metodologias de ensino-aprendizagem, estratégias pedagógicas e dinâmicas projetadas para apoiar o processo educacional;
- Anuário de Tecnologias Educacionais[4]: apresenta conceitos, reflexões pedagógicas e uma seleção de ferramentas digitais alinhadas ao Modelo Pedagógico Senac, considerando o desenvolvimento de competências à luz de novas tecnologias;
- Mapeamento de Tecnologias Digitais[5]: busca identificar ferramentas que se alinhem à oferta educacional do Senac e compartilhar boas práticas adotadas pelos Departamentos Regionais.
Orientações metodológicas específicas para a unidade curricular:
UC 1: organizar o ambiente e os processos de trabalho.
- Organização do espaço e de documentação: sugere-se que o docente propicie atividades para que os alunos façam o manuseio e a higienização de mobiliários e utensílios, bem como a organização de documentos, sempre respeitando princípios de ergonomia, biossegurança e sustentabilidade.
- Visitas técnicas e simulações: é indicado que o docente leve a turma para visitas a locais de atuação profissional, experimentações e simulações em ambientes de laboratório e pesquisas sobre os diferentes aspectos envolvidos na gestão do espaço, orientando sobre o cumprimento das normas de vigilância sanitária, de forma a garantir a segurança e a saúde do profissional.
Recursos
Para esta competência sugere-se o uso diversificado de recursos pedagógicos, tais como:
- mapas conceituais, que auxiliam na organização de conceitos e permitem ao aluno estabelecer relações entre os conhecimentos, as habilidades e as atitudes trabalhados e as situações de trabalho inerentes à ocupação.
- Senac Recomenda: playlists que auxiliam nas diversas discussões propostas com vídeos relacionados à competência da UC: https://www.youtube.com/SenacRecomenda
- checklists e manuais de procedimentos: para orientar e avaliar as práticas de higienização e organização do ambiente.
- modelos tridimensionais e diagramas: que representem a disposição ideal de mobiliários e utensílios, respeitando os princípios de ergonomia.
UC 2: higienizar e modelar o cabelo.
- Estudos de caso: é indicada a análise de situações reais ou simuladas relacionadas ao cuidado com o cabelo, com foco na saúde do couro cabeludo e na personalização do atendimento.
- Simulações: sugere-se a prática de técnicas de lavagem, massagem capilar e modelagem em laboratórios ou ambientes que simulem o espaço de trabalho real.
- Debates e atividades em grupo: recomenda-se a discussão sobre tendências de moda, visagismo e cuidados com a saúde capilar, promovendo a troca de ideias e a valorização da diversidade.
- Aprendizagem baseada em problemas (ABP): propõe-se a resolução de desafios envolvendo o diagnóstico de condições do couro cabeludo e fios, bem como a escolha de materiais e técnicas adequadas.
- Dinâmicas interativas e gamificação: indicam-se atividades que promovam engajamento e desenvolvimento estético-criativo, como jogos sobre visagismo ou competições de penteados.
Recursos
Para esta competência sugere-se o uso diversificado de recursos pedagógicos, tais como:
- simuladores digitais e realidade aumentada: ferramentas que permitam aos alunos praticar técnicas de higienização e modelagem em um ambiente seguro e interativo;
- objetos de aprendizagem digitais (ODA): vídeos demonstrativos, plataformas interativas e tutoriais para complementar o aprendizado prático;
- modelos tridimensionais: réplicas de couro cabeludo e fios para observação das características e prática das técnicas de cuidado capilar;
- murais colaborativos ou portfólios digitais: para registro e compartilhamento de resultados, incentivando a reflexão contínua e o desenvolvimento estético-criativo.
UC 3: hidratar e reconstruir os fios de cabelo.
- Estudos de caso: sugerem-se atividades que apresentem cenários reais ou simulados para análise de diferentes condições do couro cabeludo e fios, promovendo a seleção adequada de insumos e técnicas.
- Simulações: são indicados exercícios em laboratório para aplicação de técnicas de hidratação e reconstrução, com ênfase na observação da compatibilidade química dos produtos e no cumprimento de normas de biossegurança.
- Debates e pesquisas: propõem-se discussões sobre tendências e inovações no uso de produtos capilares, com foco na sustentabilidade e na valorização das necessidades individuais dos clientes.
- Práticas profissionais: recomenda-se a organização de atividades coletivas por meio das quais os alunos planejem e executem procedimentos capilares, incluindo o atendimento completo e a orientação ao cliente sobre cuidados pós-procedimento.
- Registros visuais: indica-se a documentação fotográfica ou em vídeo das etapas realizadas, estimulando a visão crítica, a criatividade e a atitude empreendedora[6].
Recursos
Para esta competência sugere-se o uso diversificado de recursos pedagógicos, tais como:
- objetos digitais de aprendizagem (ODA): vídeos demonstrativos, simuladores de procedimentos capilares e plataformas interativas que permitam a experimentação virtual;
- modelos tridimensionais: para estudo e prática da análise do couro cabeludo e estrutura dos fios;
- kits didáticos: compostos por produtos para hidratação e reconstrução capilar, além de ferramentas como pincéis, potes e espátulas;
- murais ou portfólios digitais: para registro e compartilhamento das práticas executadas, promovendo a reflexão sobre as técnicas utilizadas;
- mapas conceituais: para organizar informações sobre compatibilidade química, protocolos de segurança e critérios de seleção de insumos e equipamentos
UC 4: auxiliar nos procedimentos de alteração da estrutura e coloração dos fios de cabelo.
- Prática profissional: recomenda-se a organização de atividades que simulem as etapas dos procedimentos de coloração, descoloração, ondulação e desondulação, com foco na organização do espaço, preparo de produtos químicos e aplicação técnica.
- Estudos de caso e análise crítica: sugere-se a apresentação de cenários reais ou simulados para discussão sobre compatibilidade de produtos e cuidados necessários em diferentes situações.
- Debates sobre Cosmetologia e Colorimetria: são propostos para aprofundar os fundamentos teóricos que embasam a seleção e aplicação de produtos químicos, promovendo o entendimento técnico-científico.
- Simulações: indicam-se atividades que reproduzam o trabalho conjunto com o cabeleireiro, como o teste de mecha e o atendimento ao cliente, enfatizando a comunicação assertiva e a postura profissional.
- Aprendizagem baseada em problemas: são recomendados desafios práticos que envolvam a identificação de riscos, escolha de produtos e técnicas adequadas, garantindo a segurança e o cuidado com o cliente.
Recursos
Para esta competência sugere-se o uso diversificado de recursos pedagógicos, tais como:
- manequins capilares e kits práticos: para prática das técnicas de alteração da estrutura e coloração em ambiente controlado;
- simuladores digitais: ferramentas que possibilitem a experimentação virtual de técnicas e procedimentos químicos;
- mapas conceituais: dispostos com informações de Colorimetria, fichas técnicas de produtos e manuais de procedimentos e biossegurança.
UC 5: Projeto Integrador Cabeleireiro Assistente
- Criatividade e atitude empreendedora: sugere-se o desenvolvimento de pesquisa para que os alunos mapeiem ambientes de atuação de assistentes de cabeleireiro, construindo um mapa de oportunidades com estratégias de inserção no mercado de trabalho.
- Visão crítica: recomenda-se fomentar debates sobre situações reais ou fictícias, positivas e negativas, relacionadas à postura profissional do profissional assistente de cabeleireiro, visando à troca de experiência e ao crescimento coletivo.
- Colaboração e comunicação: são indicadas simulações de atendimento de cabeleireiros em conjunto com assistentes para alinhar processos, comunicação e sucesso dos atendimentos em equipe.
- Autonomia digital: propõe-se o uso de aplicativos de registro e edição de audiovisual, com foco em registrar processos de atendimento e resultado do serviço para divulgação nas redes sociais.
Atitude sustentável: sugere-se a promoção de palestras com representantes de empresas com viés sustentável para favorecer o uso de produtos capilares menos agressivos ao meio ambiente e estimular práticas ecológicas nas rotinas de cabeleireiro assistente.
[1] SENAC. DN. Competência. Rio de Janeiro, 2022. (Coleção de documentos técnicos do Modelo Pedagógico Senac). Disponível em: http://www.extranet.senac.br/modelopedagogicosenac/. Acesso em: jun. 2023.
[2] Recomenda-se o acesso à Cachola (https://cachola.senac.br/ ), que oferece recursos voltados à aplicação de tecnologias digitais no planejamento de situações de aprendizagem e ao estímulo de práticas pedagógicas inovadoras no contexto educacional.
[3] Desenvolvida em parceria com a OIT/Cinterfor – Centro Interamericano para o Desenvolvimento do Conhecimento na Formação Profissional da Organização Internacional do Trabalho, recomenda-se o acesso à Plataforma Cubus (https://cubus.oitcinterfor.org/).
[4] Recomenda-se a consulta ao portal Espaço Docente (https://espacodocente.senac.br/area-exclusiva/guias/ ), que disponibiliza o Anuário de Tecnologias Educacionais
[5] Recomenda-se a consulta ao portal Espaço Docente (https://espacodocente.senac.br/area-exclusiva/mapeamentos/ ), que disponibiliza o Mapeamento de Tecnologias Digitais.
[6] Marcas Formativas do Senac.
Avaliação
Forma de expressão dos resultados da avaliação
Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-aprendizagem, garantindo um acompanhamento contínuo do desenvolvimento do aluno. Para isso, foram definidos os tipos de menção a serem utilizados tanto nos registros parciais, realizados ao longo do processo, como nos registros finais, ao término da unidade curricular ou do curso.
As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac refletem o compromisso com o desenvolvimento das competências e visam minimizar a subjetividade na avaliação, proporcionando mais clareza e objetividade na mensuração do aprendizado.
Dessa forma, foram estabelecidas menções específicas para cada etapa do processo avaliativo, assegurando coerência na progressão da aprendizagem e contribuindo para um acompanhamento mais preciso do desempenho dos alunos.
Menção por indicador de competência
A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:
durante o processo:
atendido – A;
parcialmente atendido – PA;
não atendido – NA;
ao término da unidade curricular:
atendido – A;
não atendido – NA.
Menção por unidade curricular
Ao término de qualquer unidade curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Caso algum dos indicadores não seja alcançado em alguma UC, o aluno será considerado reprovado naquela unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da unidade curricular. As menções possíveis para cada uma são:
desenvolvida – D;
não desenvolvida – ND.
Menção para aprovação no curso
Para aprovação no curso, o aluno precisa alcançar D (desenvolvida) em todas as unidades curriculares.
Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas:
aprovado – AP;
reprovado – RP.
Recuperação
A recuperação ocorrerá imediatamente à constatação das dificuldades do aluno, podendo ser propostas atividades como resolução de problemas, estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.
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