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Administrador de Banco de Dados

Administrador de Banco de Dados

Turma - 2025.2.234

PRESENCIAL

Onde o curso será realizado?

Atualmente, mais de 4 bilhões de pessoas  têm acesso à tecnologia e aos bens de consumo por meio de cadeias de consumo globais e, com o volume de dados que é produzido, torna-se cada vez maior a quantidade de informações armazenadas por empresas e organizações de todos os portes e segmentos.
Nesse contexto, a valorização do profissional que administra os bancos de dados no mercado de TI no Brasil é crescente. Conforme matéria publicada na Revista Exame , as perdas ocasionais de dados podem causar sérios prejuízos às empresas e, até mesmo, levá-las à falência . Além disso, em 2019, as consultorias Robert Half, Talenses, Page Personnel e a empresa Catho realizaram um levantamento sobre os cargos da área de tecnologia e constataram que esse profissional está entre os mais procurados na área de TI . Paralelamente ao processo de automatização de algumas tarefas de administração de dados, tem-se também a crescente demanda pelas integrações destes dados entre sistemas de BI e Big Data , o que estabelece novas atribuições de forma a avançar e expandir suas funções.
Diante disso, estruturar e manter um banco de dados é uma tarefa que exige pesquisa e compreensão das necessidades da segurança de acesso, visando criar mecanismos que garantam a qualidade dos dados, o respeito aos direitos de propriedade intelectual e a sobrevivência do banco de dados . Esse conjunto de atribuições requer desse profissional constante atualização e estudo, tendo em vista a necessidade desse profissional ser capaz de prever problemas e antecipar soluções. Nesse cenário, justifica-se a oferta da Qualificação Profissional Administrador de banco de dados pela eminente necessidade de profissionais qualificados para atender às exigências de um mercado em permanente evolução.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional na área de Administração de Banco de Dados e formação em Informática,Tecnologia da Informação, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou áreas afins.

Quando da oferta a distância, o DR Sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   

Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular
UC1: Instalar e configurar o sistema de banco de dados
Esta Unidade Curricular deve ser iniciada mobilizando os conceitos de banco de dados e de modelagem de banco de dados. O docente pode propor o desenvolvimento de modelo de banco de dados para atender uma necessidade real ou fictícia. Ainda na UC1, o aluno pode realizar a instalação e configuração do sistema operacional e do sistema gerenciador de banco de dados (SGDB). Esta atividade pode ser realizada através de Máquinas Virtuais (Sistemas que simulam um computador real). Após a instalação, o aluno pode aproveitar o modelo criado anteriormente e implementar no SGBD, criando assim a estrutura física do banco de dados. Após essas etapas, o docente pode usar este exemplo para a criação de usuário e controle de acesso.

UC2: Realizar o monitoramento do uso e desempenho dos sistemas de banco de dados
A Unidade curricular de monitoramento deve utilizar ferramentas de gerenciamento do banco de dados com o objetivo de acompanhar a utilização do SGBD e do consumo dos recursos do servidor, simulando o crescimento e criando um plano de expansão dos recursos.
Quando possível, sugere-se visitas técnicas a ambientes que realizem esse monitoramento ou palestrantes convidados para demonstrar a importância dessa competência no ambiente de trabalho.

UC3: Realizar a manutenção e otimização do banco de dados
Nesta Unidade Curricular o docente pode trazer um banco de dados pronto, preferencialmente com dados fictícios, para que o aluno realize alterações em sua estrutura, crie consultas de acesso aos dados, analisando a forma de construção e elaborando consultas de maior eficiência no acesso aos dados, de acordo com a estrutura do banco de dados apresentado.
O docente deve, ainda, explorar cenários com situações corriqueiras e emergenciais no uso do banco de dados fazendo dessa UC, atividades de aprendizagem eminentemente práticas e baseadas em situações reais e/ou fictícias.

UC4: Projeto Integrador Administrador de Banco de Dados
Indica-se buscar empresas parceiras para o desenvolvimento do Projeto Integrador, de forma que os alunos, em equipes, possam elaborar propostas reais, ou com base em situações reais, que contribuam para o fortalecimento de seu perfil profissional de conclusão. Para a execução desta unidade Curricular, torna-se fundamental, desde o início do curso, a estruturação e acompanhamento de um cronograma do PI.
É ideal o trabalho com o uso de máquinas virtuais, favorecendo o processo de aprendizagem e os recursos disponíveis para o desenvolvimento do PI. Reforça-se ainda a necessidade de definir a temática ou seu desdobramento junto com o aluno, favorecendo o seu protagonismo, assim como o desenvolvimento das Marcas Formativas Senac.

 

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos:

  • Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.
  • Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.
  • Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.

 

       

 

 

8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação:

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).

As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.

 

8.1.1. Menção por indicador de competência:

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

Durante o processo

  • Atendido - A
  • Parcialmente atendido - PA
  • Não atendido - NA

 

Ao final da Unidade Curricular

  • Atendido - A
  • Não atendido - NA

 

8.1.2. Menção por Unidade Curricular:

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

  • Desenvolvida - D
  • Não desenvolvida – ND

 

 

 

8.1.3. Menção para aprovação no curso:

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

  • Aprovado - AP
  • Reprovado - RP

 

8.2. Recuperação:

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

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