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Assistente Financeiro

Assistente Financeiro

Turma - 2025.2.236

PRESENCIAL

Onde o curso será realizado?

A área financeira desempenha um papel vital no funcionamento da economia global, sendo o alicerce que sustenta as operações de empresas e organizações. Composta por uma variedade de ocupações, desempenha um papel crítico na tomada de decisões estratégicas e na garantia da estabilidade financeira.
Nos últimos anos, o mercado de trabalho nessa área tem evidenciado um crescimento notável. Entre 2017 e 2022 , registrou um aumento significativo de 2,55%, destacando-se como um setor dinâmico e em constante evolução. Essa expansão não é apenas um reflexo do ambiente econômico, mas do papel que o setor financeiro desempenha na adaptação às mudanças tecnológicas e nas demandas do mercado. Além disso, a área financeira representa uma fatia substancial do emprego formal, contribuindo com 7,04% do volume total de empregos na grande área de Gestão e Negócios. Essa participação coloca a área financeira como a quarta maior em termos de emprego formal, evidenciando sua importância na estrutura ocupacional.
A capacidade da área financeira de se adaptar às mudanças e abraçar tecnologias emergentes destaca sua relevância contínua. Sua influência vai além dos números, impactando diretamente a eficiência operacional, a gestão de riscos e o crescimento sustentável das organizações. 
Neste sentido, o assistente financeiro não apenas garante a precisão das operações, também contribui para a tomada de decisões estratégicas, assegurando que as práticas financeiras estejam alinhadas com as metas e os objetivos da organização. Nesse contexto, o Senac oferece o curso de assistente financeiro, reconhecendo a necessidade de formação de profissionais qualificados para atuação no apoio aos processos financeiros em organizações de qualquer natureza.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em Finanças ou Contabilidade e formação superior em Administração, Ciências Contábeis, Economia, Tecnologia em Processos Gerenciais ou Tecnologia em Gestão Financeira, preferencialmente com formação pedagógica.   
Quando da oferta a distância, o DR sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a proposta pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho desse profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das marcas formativas: colaboração e comunicação, visão crítica, criatividade e atitude empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmos e sobre as próprias trajetórias profissionais, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: a) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; b) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazos; e c) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a unidade curricular projeto integrador (PI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador a ela vinculado primeira semana do curso, possibilitando-lhes modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução dessa UC o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Nesse sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados, o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das marcas formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor aos alunos que reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com o intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e a atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são marcas formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. 
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. 
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como o das marcas formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   

Orientações metodológicas específicas por unidade curricular
UC 1: Executar rotinas financeiras.
É fundamental que o docente incentive o aprendizado ativo dos alunos, utilizando métodos como simulações, estudos de caso, situações-problema e pesquisas, seguidos de debates e reflexões. Essas atividades ajudam na avaliação das marcas formativas, como domínio técnico-científico e visão crítica. Além disso, recomenda-se a realização de trabalhos em grupo e entrevistas com profissionais da área, realizadas presencial ou remotamente.
Recomenda-se o uso de recursos tecnológicos, como sistemas de gestão integrados (ERPs), editores de texto, planilhas eletrônicas e internet, para uma experiência de aprendizagem alinhada às demandas do mercado de trabalho, além de possibilitar o desenvolvimento da autonomia digital. Atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ser integradas ao curso, incluindo tópicos como inserção no mercado, elaboração de currículo e objetivos de carreira.
Sugere-se a mobilização de atividades contextualizadas que podem simular situações reais vivenciadas por assistentes financeiros, proporcionando aos alunos a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em cenários do mundo real.
A utilização de sistemas e ferramentas, como softwares de gestão empresarial ou simuladores, devem ser parte integrante do curso. Os alunos deverão ser orientados sobre como inserir, atualizar e revisar informações nos cadastros, assegurando a exatidão e segurança dos dados. 
Sugere-se situações de aprendizagens nas quais os alunos serão desafiados a fazer o controle do fluxo de caixa da empresa a partir de diversos fatos ocorridos de pagamentos e recebimentos envolvendo conferência e controle de notas fiscais, boletos bancários, ordens de pagamentos e transferências via pix, por exemplo.
Por fim, sugere-se a realização de atividades dinâmicas e interativas, como jogos e simulações, para facilitar a integração e o engajamento. O incentivo à criatividade e atitude empreendedora é essencial, podendo ser explorado por meio de atividades como o desenvolvimento de um jogo de simulação de tesouraria, em que os alunos possam tomar decisões em tempo real sobre investimentos, pagamentos e recebimentos. 
Como entrega final, os alunos podem elaborar um manual de procedimentos e rotinas financeiras.

UC 2: Monitorar dados financeiros e contábeis pertinentes à controladoria.
Sugere-se ao docente propor um brainstorming sobre o tema da controladoria, seguido de uma pesquisa para verificar onde este setor se encaixa no organograma da organização e quais sistemas de informações gerenciais são utilizados no dia a dia. É importante o docente utilizar simulações, ferramentas de software e estudos de caso reais para proporcionar aos alunos a execução do fazer profissional. 
Para diversificar os tipos de mobilização, o docente pode solicitar aos alunos que elaborem vídeos ou podcasts sobre o mercado financeiro e a controladoria.  O docente poderá atribuir a cada equipe um tópico específico relacionado ao monitoramento de dados financeiros na controladoria (por exemplo, importância da transparência financeira, utilização de indicadores-chave de desempenho etc.). Essa abordagem melhora as habilidades de pesquisa, comunicação e trabalho em equipe, além da socialização de saberes em plataformas online e desenvolvimento da marca formativa Autonomia Digital.
A introdução ao uso de sistemas integrados de gestão financeira poderá ser incorporada, demonstrando como essas ferramentas facilitam a consolidação eficiente de dados. Atividades contextualizadas com softwares são incentivadas, permitindo que os alunos consolidem dados de maneira sistemática, preparando-os para os desafios tecnológicos enfrentados no ambiente profissional. 
Atividades com estudos de caso são desenvolvidas para que os alunos consolidem os dados e estejam preparados para lidar com situações dinâmicas no ambiente financeiro. Para estas atividades, reforça-se a necessidade de se destacar a importância do alinhamento com normas contábeis, demostrando como as não conformidades podem impactar a qualidade das informações e, consequentemente, a tomada de decisão gerencial. 
Podem ser realizadas atividades contextualizadas como a simulação do processo de comunicação, garantindo que os alunos estejam aptos a serem atores no processo, direcionando as informações aos destinatários apropriados. Isso proporcionará aos alunos uma experiência prática nas nuances da comunicação financeira e na importância de contextualizar informações para diferentes públicos.

UC 3: Projeto Integrador Assistente Financeiro
O Projeto Integrador consiste em uma prática pedagógica que visa possibilitar a integração das unidades curriculares do curso, devendo ser desenvolvido de modo a consolidar as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes), referendar, aprofundar, enriquecer, recriar e avançar na formação do aluno, nos termos previstos no currículo do assistente financeiro. 
Destaca-se a importância de que o tema gerador esteja fundamentado em problemas reais do campo profissional, proporcionando um ambiente propício para enfrentar desafios significativos que motivem a investigação em uma variedade de temas e práticas associadas à área produtiva do curso. Dessa forma, a proposta deve ser um impulso para a criação de projetos sólidos, indo além da mera compilação de informações abordadas em outras unidades curriculares.
Recomenda-se que o docente utilize diversas estratégias, tais como estudos de caso de situações vivenciadas por profissionais da área financeira, podendo, também, convidar profissionais da área para uma palestra ou debate com os alunos sobre as vivências e desafios, de acordo com o tema gerador escolhido. 
Atividades de brainstorming e benchmarking podem apoiar na sistematização de conceitos e na análise de oportunidades. Sugere-se que o docente realize visitas técnicas durante o processo de elaboração dos projetos. 
O docente pode ainda criar oportunidades de diálogos com cursos da área de Tecnologia, de modo que os alunos dos dois cursos tenham contato e ampliem seus repertórios com relação à humanização dos ambientes de trabalho, bem como sobre os impactos da transformação digital.
Além disso, recomenda-se que sejam realizadas apresentações interativas dos projetos e das ações desenvolvidas e – como sugestão de consolidação do aprendizado – o desenvolvimento de materiais educacionais e portfólios digitais, destacando a jornada de cada aluno no preparo para o mercado de trabalho. 
É fundamental que o aluno seja incentivado a considerar seus interesses pessoais, conhecimentos prévios, experiências de vida e formações anteriores, de modo a refletir sobre as possibilidades de atuação profissional como assistente financeiro.

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos: 
•    Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, dos indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. 
•    Ser formativa: acompanhar todo o processo de desenvolvimento das competências propostas neste plano, constatando se o aluno está apto a avançar para a próxima etapa e, se necessário, realizar ajustes no planejamento para otimizar o processo de ensino-aprendizagem. 
•    Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se ele está apto a receber seu certificado ou diploma. 
 
8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação 
•    Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da unidade curricular/curso). 
•    As menções adotadas no Modelo Pedagógico do Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. 
•    De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem. 
 
8.1.1. Menção por indicador de competência 
A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: 
Durante o processo 
•    Atendido – A 
•    Parcialmente atendido – PA 
•    Não atendido – NA 

Ao final da unidade curricular 
•    Atendido – A 
•    Não atendido – NA 
 
8.1.2. Menção por unidade curricular 
Ao término de qualquer unidade curricular (competência, estágio, prática profissional, prática integrada ou projeto integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Caso algum dos indicadores não seja atingido em alguma UC, o aluno será considerado reprovado naquela unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da unidade curricular. As menções possíveis para cada uma são: 
•    Desenvolvida – D 
•    Não desenvolvida – ND 
 
8.1.3. Menção para aprovação no curso 
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares. 
Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas: 
•    Aprovado – AP 
•    Reprovado – RP 

8.2. Recuperação
A recuperação ocorrerá imediatamente à constatação das dificuldades do aluno, podendo ser propostas atividades como resolução de problemas, estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

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