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Programador Web

Programador Web

Turma - 2025.3.191

PRESENCIAL

Onde o curso será realizado?

No Brasil, como em todo o mundo, a internet tornou-se não só uma forma de comunicação, mas uma poderosa ferramenta de comércio nos mais diferentes ramos, mostrando-se

necessária cada dia mais. Nesse novo cenário de comunicação e negócios, a demanda por profissionais com expertise na criação de sites é crescente em comparação ao crescimento e influência da rede".

No Brasil, o uso da internet tem crescido vertiginosamente, alcançando, aproximadamente, 126 milhões de usuários regulares da rede2 Esta ação impacta diretamente no volume de consumo favorecido pela internet. De acordo com levantamento de uma empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce (Compre&Confie)3, o varejo digital brasileiro faturou R$14,1 bilhões no período do Natal de 2019, cifra e representa uma variação positiva de 29,9% no comparativo com o ano anterior.

O Programador web, neste contexto, é um profissional muito requisitado, que exerce funções sob a influência da internet, atendendo à demanda crescente e inovadora oriunda do comércio eletrônico, aplicativos, redes sociais etc. É necessário a esse profissional o conhecimento de linguagens de programação web, tanto de back-end como de front-ende de integração com banco de dados, exercendo funções que se assemelham às desempenhadas pelos profissionais web developer ou desenvolvedor web, justificando assim a oferta dessa qualificação.

 

Objetivo geral

Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

 

Objetivos específicos

· Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

· Estimular nos alunos, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas.

· Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.

· Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.

· Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em desenvolvimento web, programação orientada a objetos, modelagem e manipulação de banco de dados, lógica de programação, linguagem de front-end (HTML, CSS, JavaScript), linguagem back-end e formação em Tecnologias da Informação ou áreas afins.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo, que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de  situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo; e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, Na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI, o docente deve atentar para as fases que compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas a realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar as reflexões sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve-se ainda, iniciar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com o intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   

Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular
UC1: Elaborar projetos de aplicações para web
Nesta unidade curricular, sugere-se a experimentação do fluxo de planejamento de um website, desde as análises de mercado, público-alvo, levantamento de informações através do briefing e definição de arquitetura da informação, utilizando de exercícios práticos e estudo de casos que contemplem, preferencialmente, situações reais de mercado.
As atividades ao longo do curso com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
Os manuais e documentações técnicas irão envolver desde o levantamento de requisitos ao desenvolvimento do sistema, escolha da linguagem e a utilização da biblioteca.

UC2: Estruturar aplicações front-end para web
Sugere-se, como atividade, que os alunos produzam wireframes a partir de aplicações web reais e disponíveis, para que, então, definam algumas características para o leiaute. Essas definições são trocadas entre eles para que, a partir delas, os alunos desenvolvam a estrutura HTML e o estilo da página. Recomenda-se que, durante a Unidade Curricular, o docente apresente e discuta frameworks que facilitam e agilizem a aplicação de estilo na página e a inclusão de comportamentos, incentivando o uso destes nas atividades e no Projeto Integrador.
Recomendam-se ainda experiências que simulem pessoas com deficiência nos acessos aos sites para vivência das restrições e barreiras que as mesmas encontram cotidianamente. Após isso eles, em equipes observarão e relatarão a necessidade do uso de conceitos de acessibilidade e usabilidade, estimulando a empatia e melhoria dos serviços. Como exemplo dessas experiências pode ser trabalhado com: impossibilidade do uso de mouse, o uso de software leitor de tela, a simulação de cores sem muito contraste na tela, entre outras ações que prejudicam uma experiência mais completa de todos os usuários.

UC 3: Desenvolver aplicações back-end para web
Indica-se que o trabalho de entendimento e aplicações dos conceitos de programação sejam já integrados com orientação ao objeto, estimulando os alunos a produzirem seus códigos já com esse paradigma. Recomenda-se que, para as atividades, o docente pode propor aos alunos a seleção de funcionalidades comuns a projetos de sistemas web administrativos comerciais, explorando as funcionalidades de back-end mais utilizadas, com ênfase no atendimento às necessidades de um possível cliente. É importante que essas atividades sigam um grau de dificuldade condizente com o ritmo de aprendizado da lógica de programação.
Sugere-se que a experiência com banco de dados seja bastante direcionada às necessidades mais imediatas e corriqueiras, de maneira que os alunos priorizem a prática. Indica-se, ainda, que os alunos empreguem frameworks que facilitem a construção das funcionalidades de back-end, especialmente no que se refere a integração com banco de dados.

UC 4: Publicar aplicações web
Nesta unidade curricular, sugere-se a prática de atividades de pesquisa de servidores de hospedagem que atendam às necessidades do projeto, bem como a prática de transferência de arquivos locais para os servidores de hospedagem via FTP.

UC 5: Projeto Integrador Programador web
O Projeto Integrador deve estimular a pesquisa e a investigação de outras realidades, contextualizadas às demais Unidades Curriculares, assim como a proposição de soluções viáveis aos problemas definidos. É fundamental que o docente responsável pelo desenvolvimento do projeto execute-o em interação com os demais docentes. Sendo assim, e considerando ainda que o Projeto Integrador é um dos momentos no qual o docente deve trabalhar com as Marcas Formativas Senac, sugere-se que sejam propostos desafios que possibilitem aos alunos a demonstração do domínio técnico-científico, da visão sistêmica e do comportamento investigativo. Assim como devem estimular a autonomia, a criatividade e a proatividade nos alunos, fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho e sobre sua atuação profissional, ajudando-os nas atividades de pesquisa e na sistematização dos dados, contemplando situações de aprendizagem que permitam o trabalho em equipe, no qual irão estabelecer relações interpessoais construtivas.

 

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

• Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.

• Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.

• Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.

 

8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).

As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.

8.1.1. Menção por indicador de competência

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

 

Durante o processo

• Atendido – A

• Parcialmente atendido – PA

• Não atendido – NA

 

Ao término da Unidade Curricular

• Atendido – A

• Não atendido – NA

 

8.1.2. Menção por Unidade Curricular

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

• Desenvolvida – D

• Não desenvolvida – ND

 

8.1.3. Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

• Aprovado – AP

• Reprovado – RP

 

8.2. Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.