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Porteiro e Vigia

Porteiro e Vigia

Turma - 2025.2.149

PRESENCIAL

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Segundo informações da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip)2, entre 2006 e 2014, o crescimento do mercado imobiliário no Brasil foi de 800%, totalizando um investimento de cerca de R$ 113 bilhões. Ao mesmo tempo, o Censo Demográfico 2010 (IBGE)3 revelou que existem 57,3 milhões de domicílios particulares e permanentes no país, quando há 10 anos eram 44,7 milhões. Desses 57,3 milhões de domicílios, mais de 1 milhão são vilas e condomínios. A melhoria na renda familiar, os financiamentos habitacionais e a busca por proteção contra a violência das grandes cidades têm feito com que as pessoas procurem pela segurança da vida em condomínios e em diversos estabelecimentos comerciais. O estudo “As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos –2010 (Fastil)”4, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstra que 80,3% de instituições privadas sem fins lucrativos são condomínios. No Encontro das Administradoras de Condomínios – 2015 (Enacon)5 percebeu-se que o mercado retraído não diminuiu a demanda pela excelência e transparência dos serviços prestados pelas administradoras de condomínios, que continuam em expansão. Conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS6 informados pelo Ministério do Trabalho existem no Brasil 413,7 mil pessoas exercendo a função de porteiro. Nesse contexto, outro ponto importante observado nos grandes centros urbanos é a fragilidade na segurança preventiva. Um levantamento feito pelo Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-RJ) publicado no Jornal O Dia, de agosto de 20157, constatou que os sinistros ocorridos em condomínios, ocorrem por falha no controle de acessos de visitantes e prestadores de serviços.

Considerando esse cenário, os condomínios têm investido em treinamentos e qualificação profissional de porteiros e vigias. Dessa forma, os funcionários podem acompanhar as tendências de mercado, compreender a importância de sua atuação no controle de acessos e no zelo do patrimônio de estabelecimentos e condomínios, utilizar corretamente equipamentos eletrônicos, de comunicação e de procedimentos de controle, além de atender às expectativas de quem convive em um ambiente compartilhado, seja como morador de condomínios ou colaborador de empresas.

Pessoas com formação e dispostas a enfrentar os desafios desse setor em pleno crescimento terão empregabilidade se estiverem preparadas e atualizadas com as normas e procedimentos necessários à atividade. Para tanto, o Senac apresenta o curso de Porteiro e Vigia com o objetivo de contribuir para a formação de pessoas que atuam ou desejam atuar nestas ocupações em condomínios residenciais, comerciais e mistos e em estabelecimentos dos diversos setores da economia.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em administração de condomínios e/ou gestão da segurança patrimonial e formação em nível técnico em Segurança do Trabalho, Administração ou áreas afins ou superior, em Administração de Empresas, Gestão de Pessoas, Processos Gerenciais, Engenharia de Segurança, preferencialmente, com experiência em docência.

A docência nos cursos a distância requer a experiência e formação anteriormente citadas, bem como domínio de recursos informáticos como pacote Office, internet e noções básicas de ambientes virtuais de aprendizagem. Desejável experiência ou formação em tutoria online.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   

Orientações metodológicas específicas:

Unidade Curricular 1: Executar atividades do serviço de portaria.
Os alunos desenvolverão as competências próprias dos serviços de portaria. Sugerem-se situações de aprendizagem relacionadas ao atendimento aos condôminos, visitantes e fornecedores, considerando, tanto a ampliação da percepção sobre a diversidade humana e o respeito às diferenças, quanto a observância das normas e regulamentos. Para isso, recomenda-se a realização de dramatizações, estudos de caso, situações-problema, pesquisas, debates e júris simulados.  É importante, ainda, fomentar visitas técnicas que aprofundem o conhecimento dos alunos sobre o trabalho de portaria, o Regimento Interno e a organização do condomínio/estabelecimento.

 

Unidade Curricular 2: Realizar medidas preventivas de segurança pessoal e patrimonial.
O docente poderá propor atividades do cotidiano operacional do vigia, que permitam ao aluno exercer, na prática, os mais diversos procedimentos de cuidado com o patrimônio e segurança preventiva. Dessa forma será possível o docente verificar as Marcas Formativas como o domínio técnico e científico e a visão crítica que ficam evidentes na fundamentação de uma análise de estudo de caso, na resolução de uma situação-problema, nas simulações práticas e dramatizações.
É oportuno viabilizar atividades de operação com equipamentos e instrumentos de comunicação e controle de entrada e saída de pessoas e veículos e outras ferramentas existentes para este tipo de serviço.  

Unidade Curricular 3: Projeto Integrador Porteiro e Vigia
O Projeto Integrador (PI), como princípio pedagógico, além de desafiador, deve estimular a pesquisa, de modo a transcender a mera sistematização de informações. Portanto, é fundamental que o planejamento do PI tenha início concomitantemente com o planejamento das Unidades Curriculares, promovendo, assim, a interação dos docentes do curso. Além do tema gerador a ser apresentado e validado pelos alunos, faz-se necessário estabelecer o cronograma de trabalho e os prazos para as entregas.
Recomenda-se que o tema gerador e o cronograma de trabalho sejam apresentados nos primeiros contatos com os alunos. O Projeto Integrador é considerado um momento privilegiado para o trabalho com as Marcas Formativas Senac, haja vista que trabalhos em grandes ou pequenos grupos, organizados em volta de projetos que favoreçam a pesquisa, a resolução de problemas e as propostas de melhorias, geram possibilidades de desenvolvimento das atitudes colaborativas, sustentáveis e empreendedoras.
As Unidades Curriculares devem contribuir com o desenvolvimento do PI através de suas situações e atividades de aprendizagem. Os estudos de caso, dramatização de situações de trabalho, visitas técnicas e entrevistas com profissionais da área são estratégias importantes para o alcance desse objetivo. Quando bem roteirizadas pelo docente, em conjunto com os alunos, os resultados apresentados e debatidos em sala de aula proporcionam momentos significativos de aplicação e síntese.

 

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

• Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.

• Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente

para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.

• Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.

Forma de expressão dos resultados da avaliação:

• Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).

• As menções adotadas no modelo pedagógico nacional reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

• De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

 

Menção por indicador de competência

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

 

Durante o processo

• Atendido - A

• Parcialmente atendido - PA

• Não atendido - NA

 

Ao final da Unidade Curricular

• Atendido - A

• Não atendido - NA

 

Menção por Unidade Curricular

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

 

• Desenvolvida - D

• Não desenvolvida – ND

Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

 

• Aprovado - AP

• Reprovado - RP

 

Recuperação:

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.