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Técnico em Hospedagem

Técnico em Hospedagem

Turma - 2025.11.85

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A hotelaria mundial passou por diversas transformações nas últimas décadas: Redes Hoteleiras, Explosão dos Hotéis Boutique, Economia Compartilhada, Micro Hotéis, Hotelaria pensada em “laboratório”, etc. No Brasil, após um grande crescimento da oferta de leitos, principalmente alavancado pelos eventos mundiais sediados no país, tem apresentado baixo desempenho, tendo em vista o impacto causado pela crise econômica brasileira nos anos 2016 e 2017.

Outro fator importante a ser considerado no pequeno crescimento do segmento a partir de 2017, tanto pela oferta atual quanto pela forma de investimento através da incorporação de Condo Hotéis, cujo processo de regulação irá impactar negativamente nesse tipo de negócio.

Estes dados ficam corroborados pela 5ª edição do estudo "Perspectivas de Desempenho da Hotelaria"2, elaborado pelo FOHB, cujo escopo aborda o desempenho da hotelaria e suas perspectivas, no período de 2016 a 2019.

Segundo os dados analisados e as projeções realizadas, o Relatório indica que para o ano de 2018, a perspectiva é melhoria de cenário, com projeções de crescimento na taxa de ocupação além dos indicadores de diária média e de receita por quarto disponível. Reforçam as projeções, a estimativa do Banco Central de crescimento de 2,43% no PIB nesse ano. Especificamente para o primeiro semestre de 2018, a perspectiva é de recuperação em relação ao mesmo período de 2017. Este otimismo continua em 2019 apontando aumento nos três indicadores citados, sendo que de 22 Redes pesquisadas, cerca de 18 afirmaram ter perspectivas positivas, com desempenho superior em 2018, e 20 dos respondentes ousam indicar aumento da diária média e da receita quarto disponível.

Em que pese o período de leve recuperação indicada pelo segmento, certo é que a demanda por profissionais acompanhará esta retomada. Tal necessidade compõe-se de qualificação tanto para o setor de recepção quanto da governança e de alimentos e bebidas, enfim, a toda gestão dos serviços ofertados.

Mesmo não sendo uma ocupação regulamentada, percebe-se que o Técnico em Hospedagem, pela visão sistêmica que possui referente a todos os serviços e processos da hotelaria, será exigida cada vez mais. Sendo o conhecimento de todo tipo e, neste caso, de equipamentos de turismo, disponível em diversos canais, profissionais capacitados e atualizados tornam-se diferenciais competitivos no momento de acolhimento e fidelização de hóspedes cada vez mais exigentes e informados.

Ainda assim, considera-se o incremento nos últimos anos de uma nova modalidade de hotelaria, a hospitalar, que passa a ser foco de grandes hospitais e redes de saúde, que percebem possibilidades de melhoria no atendimento aos pacientes, aliado a humanização dos serviços em saúde.

Desse modo, o Senac oferta o Técnico em Hospedagem por perceber a necessária formação de jovens e adultos para atuação num segmento do mercado de trabalho que apresenta boas perspectivas de crescimento e melhoria da qualidade, aliados as oportunidades que o turismo brasileiro busca conquistar.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em Hotelaria e formação em técnica e/ou superior em Administração, Hospedagem, Hotelaria, Turismo, Eventos, Gastronomia e áreas afins.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.

Para que o aluno possa planejar sua carreira, os docentes devem propor atividades relacionadas ao mercado e ao mundo do trabalho como, por exemplo, simulações de entrevista de emprego e outras situações de aprendizagem relacionadas à imagem pessoal, postura profissional e desenvoltura verbal. Propõem-se, na abordagem desse elemento, três etapas: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção,  elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.

No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular:

UC 1: Auxiliar no planejamento e organização dos processos em meios de hospedagem.

Esta unidade tem o grande objetivo de situar o aluno no contexto do turismo e de seus equipamentos. Recomenda-se ao docente indicar aos alunos que pesquisem e classifiquem os meios de hospedagem de sua região.

Os alunos podem elaborar um portfólio com as legislações que se aplicam ao segmento nacionalmente e localmente. Indica-se palestra e entrevista com representantes da Fundação de turismo.

Sugere-se a divisão da sala de aula em grupos e que cada qual descreva diferentes meios de hospedagem, desde sua estrutura, público alvo e fluxo de seus processos.

O docente pode explorar muito estudos de caso com situações problema referentes a processos para que os alunos investiguem possibilidades de solução.

 

UC 2: Executar atividades de poio administrativo em meios de hospedagem

Sugere-se que esta unidade seja ofertada com uma aula a cada semana no início do curso concomitante a outras unidades para que possa dar suporte as demandas por relatórios, apresentações e planilhas para controles de atividades que constituem o dia a dia do técnico em hospedagem. Um exemplo é a elaboração de um relatório de passagem de turno, ou planilha com check list de atividades da recepção, ou elaboração de fluxo das atividades da recepção, todas estas atividades com a utilização de recursos tecnológicos.

 

UC3: Efetuar e controlar os procedimentos de recepção em meios de hospedagem.

Para desenvolvimento dos indicadores desta UC, recomenda-se, no decorrer das aulas, adotar estratégias de simulação de situações do dia a dia de uma recepção hoteleira. Nesta UC, é importante estimular estudos em ambientes de aprendizagem, atividades em laboratório, atividades práticas monitoradas e/ou visitas técnicas.

Considerando que as atividades desse profissional demandam atendimento a clientes estrangeiros, comunidade surda, dentro outros, faz-se necessário o incentivo constante para a instrumentalização do Técnico em Hospedagem formado pelo Senac. Deste modo, neste curso, durante as simulações de atendimento, devem ser trabalhadas expressões idiomáticas básicas para interlocução com clientes de língua inglesa, espanhola e libras. Para exercitar essas expressões, recomenda-se o uso de material didático de apoio, como os livros do Turismo Receptivo, (no inglês e no espanhol) da Editora Senac São Paulo, ou outros materiais que reproduzam situações de atendimento com hóspedes de língua estrangeira e/ou deficientes auditivos. Por isso sugere-se concomitância com a Unidade curricular que trata do Atendimento a estrangeiros. A preparação de um glossário ou portfólio com expressões idiomáticas também é recomendada como estratégia para a prática do idioma durante o curso. Cabe ressaltar que o idioma deve ser abordado como forma de estimular o aluno a buscar aperfeiçoamento nessa área para sua prática profissional. O curso não se compromete com o desenvolvimento da habilidade de comunicação em outros idiomas.

As atividades desta UC utilizando as tecnologias da informação e comunicação podem ser estudadas com manuais/tutoriais virtuais ou os próprios alunos podem elaborar check list dos principais comandos utilizados.

Recomenda-se visitas técnicas e entrevistas com profissionais que atuam nessa área.

 

    UC4: Efetuar e controlar reservas em meios de hospedagem

Para desenvolvimento dos indicadores desta UC, recomenda-se, no decorrer das aulas, adotar estratégias de simulação de situações do dia a dia do setor de reservas em hoteleira. Nesta UC, é importante estimular estudos em ambientes de aprendizagem, atividades em laboratório, atividades práticas monitoradas e/ou visitas técnicas. Faz-se necessário o uso de sistemas de gestão hoteleira para a compreensão do processo de reservas e todo o contexto que compõe o setor de reservas.

As atividades desta UC utilizando as tecnologias da informação e comunicação podem ser estudadas com manuais/tutoriais virtuais ou os próprios alunos podem elaborar check list dos principais comandos utilizados.

Recomenda-se visitas técnicas e entrevistas com profissionais que atuam nessa área.

 

UC5: Executar procedimentos da governança em meios de hospedagem

Sugerimos que sejam utilizados os laboratórios de hospedagem para as práticas relacionadas a higienização e arrumação de UHs. Para a complementação, é importante realizar visitas técnicas em diferentes meios de hospedagem para estudos de fluxos (apartamento x rouparia x lavanderia x rouparia x apartamento). Entrevistas com estes profissionais são interessantes para averiguar formas de relacionamento com a equipe, fornecedores e materiais e intercorrências nos demais procedimentos.

As atividades desta UC utilizando as tecnologias da informação e comunicação podem ser estudadas com manuais/tutoriais virtuais ou os próprios alunos podem elaborar check list dos principais comandos utilizados.

É pertinente a realização de visitas técnicas e o docente pode se utilizar da solicitação aos alunos para que elaborem gráficos e fluxos sobre os processos da governança.

UC6: Acompanhar os processos de segurança, saúde do trabalho e de responsabilidade ambiental em meios de hospedagem

Sugere-se que na mobilização dos conhecimentos de primeiros socorros seja possibilitada palestra e demonstração de primeiros socorros com os profissionais do corpo de bombeiros principalmente, quando possível utilizando o laboratório de Enfermagem para simulações práticas de alguns procedimentos.

 Os elementos relacionados à saúde e segurança no trabalho devem estar relacionados as NRs específicas a cada procedimento, e aplicados ao contexto dos meios de hospedagem.

Indica-se ainda, trazer casos reais e/ou fictícios para análise e debate em equipe sobre o uso de EPIs e EPCs, ocorrência de acidente de trabalho, preenchimento do formulário de Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) e encaminhamento da documentação.

 

    UC 7: Atender clientes estrangeiros em meios de hospedagem.

Para esta unidade recomenda-se ao docente utilizar muito diálogos e simulações de atendimento com filmagens de celular para que os alunos possam desenvolver a capacidade de entender e atender com informações básicas as demandas de estrangeiros.

Basicamente os alunos devem dominar expressões idiomáticas da hotelaria nas duas línguas e se comunicar minimamente com o turista. Recomenda-se que nas simulações e dramatizações possam ser contemplados também os atendimentos a diversidade, nas duas línguas.

UC 8: Prestar informações turísticas no meio de hospedagem.

Nesta Unidade pesquisa é essencial, quantas vezes na recepção um turista pede informações locais e o atendente não as possui e se limita a entrega folders. Recomenda-se criar estratégias para que os alunos dominem a forma como o turismo ocorre em sua região, quais os atrativos, qual a logística necessária, requisitos e tipos de passeios para diferentes tipos de públicos.

Entrevistas ou palestras com guias de turismo locais são pertinentes.

O docente pode solicitar aos alunos que criem um book com atrativos, custos e detalhes e que os apresentem aos demais como forma de exercitar a fala em público e atendimento ao turista. Muito importante aqui é que o aluno domine quais fontes são confiáveis para buscar informações e manter-se atualizado.

 

UC9 : Auxiliar no planejamento e organização de eventos em meios de hospedagem.

Indica-se para esta UC que os alunos possam elaborar um projeto de evento conforme diferentes tipos de públicos. Palestras e entrevistas com profissionais da área de eventos. O docente quando possível pode estruturar um evento de interesse na Unidade Operativa, para o qual os alunos planejem organizem e executem todo o processo, buscando parcerias.

 

 

UC 10: Executar atividades de organização e controle de serviços de alimentos e bebidas.

Para os conhecimentos relacionados as Boas Práticas na Manipulação dos Alimentos, sugere-se trabalhar com pesquisas na Internet, vídeos sobre ações preventivas. Sugere-se que os alunos possam observar e filmar uma aula prática nas cozinhas didáticas do Senac para verificar as Boas práticas de manipulação e em salão de restaurante quando possível, ou possuir parceria com empresas.

Visitas técnicas são importantes, bem como entrevistas e/ou palestras com a vigilância sanitária, maitrês, garçons e cozinheiros/chefs, principalmente se estes trabalharem em hotéis.

Sugere-se simulações de mise em place e o desenho de fluxos da cozinha e do salão para melhor entendimento dos alunos de como os processos se relacionam. Além disso recomenda-se simulações de controle de estoque associadas a demandas de menus durante uma semana com variação do cardápio.

 

UC 11: Auxiliar no planejamento e organização de atividades de lazer e recreação em meios de hospedagem.

Sugere-se nesta unidade o docente criar estudos de caso com especificidades de públicos para que os alunos planejem várias atividades de lazer e possam ao final da unidade realizar algumas com estes públicos em espaços disponíveis por parcerias ou mesmo nos ambientes pedagógicos do Senac.

Entrevistas com profissionais devem ser realizadas, pois contribuirão para compreender a aplicação das atividades recreativas.

UC 12: Auxiliar na governança da hotelaria hospitalar

Sugere-se nesta unidade o docente promover palestras e entrevistas com profissional responsável por este setor em grandes hospitais, caso já exista, além de possibilitar visitas técnicas.

Recomenda-se que o docente elabore junto com os alunos uma comparação da governança num meio de hospedagem e num hospital, destacando suas diferenças. Para cada atividade também é importante que os alunos possam indicar com que setores do hospital se relacionam.

 

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

    • avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo;
    • ser diagnóstica e formativa;
    • permear e orientar todo o processo educativo;
    • verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem);
    • permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e de feedback em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção

 

de novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

 

    1. Forma de expressão dos resultados da avaliação:
  • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).
  • As menções adotadas no modelo pedagógico nacional reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.
  • De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

 

 

      1. Menção por indicador de competência

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

Durante o processo

        • Atendido - A
        • Parcialmente atendido - PA
        • Não atendido - NA

 

Ao final da Unidade Curricular

        • Atendido - A
        • Não atendido - NA

 

      1. Menção por Unidade Curricular

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

        • Desenvolvida - D
        • Não desenvolvida – ND

 

      1. Menção para aprovação no curso

 

des

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unida curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

 

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na Unidade curricular de prática supervisionada a frequência obrigatória é de 75%.

        • Aprovado - AP

 

        • Reprovado - RP

 

    1. Recuperação:

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

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