Manicure e Pedicure

Turma - 2025.2.161
PRESENCIALOnde o curso será realizado?
Justificativa
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec2), o segmento de Beleza, no Brasil, é um dos setores que mais apresentaram crescimento nos últimos anos, de forma que o país já ocupa a terceira colocação no ranking mundial, ficando atrás apenas do Japão e dos Estados Unidos. Diversos fatores têm contribuído para o aumento da procura pelos serviços de beleza, como a ampliação da atuação das mulheres no mercado de trabalho, a expansão do mercado consumidor masculino, o aumento da expectativa de vida e as novas tecnologias no desenvolvimento e no lançamento de produtos que proporcionem melhor aparência, praticidade e bem-estar. O avanço tecnológico e as recentes pesquisas da indústria de cosméticos também têm contribuído para colocar no mercado produtos e equipamentos que tornam cada vez mais complexo esse campo de atuação, exigindo níveis crescentes de qualificação. A área da beleza, portanto, passa a exigir dos seus profissionais uma atuação de excelência, capaz de satisfazer e até mesmo de superar as expectativas dos clientes. Esse contexto justifica a oferta da qualificação profissional de manicure e pedicure pelo Senac, de forma a desenvolver profissionais que atuem com competência, com foco em resultados e na prestação de serviços de beleza com qualidade e sustentabilidade .
Perfil do Pessoal, Docente e Técnico
O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com comprovada experiência profissional em serviços de manicure e pedicure e formação Ensino Médio completo ou nível superior. Desejável experiência em docência .
Orientações Metodológicas
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.
Orientações metodológicas específicas para as Unidades Curriculares 1 e 2:
Recomenda-se que todas as unidades curriculares sejam organizadas de forma que o trabalho entre elas ocorra concomitantemente, promovendo o princípio da integração e articulação entre seus elementos.
Para o planejamento das situações de aprendizagem, deve-se optar por aquelas que promovam situações desafiadoras e contextualizadas aos discentes, favorecendo a dinâmica ação-reflexão-ação no processo de aprendizagem, considerando a Metodologia de Desenvolvimento de Competências.
Os desafios, problemas e casos devem estar relacionados à realidade, ao conhecimento prévio ou à experiência em situações reais de trabalho, facilitando a atribuição de significado, de modo que estimulem a contextualização de informações, questionamentos, o raciocínio hipotético, a solução de problemas e a construção de novos saberes, propiciando o desenvolvimento das competências com ênfase nas Marcas Formativas Senac.
É importante propiciar condições para a troca de ideias entre os alunos, de forma que se sintam estimulados a buscar e compartilhar as possibilidades de aplicação dos conhecimentos em situações reais do contexto profissional.
Serão estimulados estudos em ambientes de aprendizagem, atividades em laboratório, atividades práticas monitoradas e visitas técnicas a salões de beleza, empresas e organizações do setor.
Para as práticas da manicure e pedicure são necessárias vivências realizadas entre os alunos, com modelos convidados e, ainda, com o atendimento a clientes externos sob a orientação e acompanhamento constante do docente. Destacamos a atenção especial às normas vigentes, inclusive à importância do “teste biológico” para garantir a efetividade do processo de esterilização. Estas vivências de atendimento compreendem pelo menos 20% da carga horária do curso.
É importante propiciar condições para a troca de ideias entre os participantes, estimulando-os a encontrar novas possibilidades de aplicação dos conhecimentos em situações reais do contexto profissional. Da mesma forma, é necessário que as habilidades sejam desenvolvidas especificamente na proposta da competência, assim como, no planejamento, os valores/atitudes estejam articulados aos demais elementos com base nas rotinas do profissional.
Para desenvolvimento das duas competências deste curso, recomenda-se adotar estratégias de simulação de situações do dia a dia de um salão de beleza, no decorrer das aulas.
As diversas atividades de aprendizagem realizadas durante o desenvolvimento das competências do curso subsidiarão a execução do Projeto Integrador.
Os elementos das competências devem ser trabalhados de forma contextualizada às atividades do profissional. Neste sentido, as habilidades que possuem uma escrita mais geral devem ser mobilizadas em situações simuladas e/ou reais das rotinas de trabalho, de atendimento e de aplicação das técnicas conforme a especificidade das competências.
Orientações metodológicas específicas da Unidade Curricular 3 - Projeto Integrador
Recomenda-se estimular a pesquisa e investigação de outras realidades, transcendendo a mera sistematização de informações já trabalhadas durante as demais Unidades Curriculares. Junto com a definição do tema gerador, é necessário estabelecer o cronograma de trabalho e prazos para as entregas.
Caso se opte por trabalhar com os temas geradores indicados, recomenda-se priorizar pesquisas in loco por meio de vivências, práticas, visitas técnicas, entrevistas com pessoas de mercado, entre outros. Entretanto, quando não for possível a vivência em ambiente real de trabalho, sugere-se a utilização de situações problemas presentes em vídeos, reportagens e casos fictícios baseados na realidade. As pesquisas e visitas técnicas realizadas nas demais Unidades Curriculares também servirão de subsídio para o desenvolvimento do projeto.
É fundamental que o docente responsável pelo projeto integrador estabeleça um elo com os demais docentes do curso, incentivando a participação ativa e reforçando as contribuições de cada Unidade Curricular para sua realização. Além disso, todos os docentes do curso devem participar da elaboração, execução e apresentação de seus resultados parciais e finais.
Durante o desenvolvimento do projeto, os docentes devem acompanhar as entregas parciais conforme previsto no cronograma, auxiliando os grupos na realização e consolidação das pesquisas.
No momento de síntese, procede-se com a sistematização de todos os dados pesquisados e atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto para subsidiar a apresentação das respostas aos desafios gerados. Aspectos como criatividade e inovação devem estar presentes tanto nos produtos/resultados propriamente ditos, quanto na forma de apresentação destes resultados.
Por fim, considerando que o Projeto Integrador deve ser um espaço privilegiado para impressão das marcas formativas do Senac, recomenda-se que, durante a sua execução, os docentes propiciem desafios que exijam dos alunos a demonstração de domínio técnico-científico relacionado ao exercício profissional. Esta é a marca mais diretamente ligada às suas atividades práticas. Além disso, devem estimular a autonomia, a criatividade e proatividade nos alunos, ajudando-os nas atividades de pesquisa e sistematização. Para estimular a atitude colaborativa, devem priorizar o trabalho em equipe e a comunicação construtiva e assertiva. Devem ainda fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho, a importância do profissional de manicure e pedicure para o segmento de Beleza, além de levá-los a refletir sobre a atuação profissional em sua própria vida.
Avaliação
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:• avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo;• ser diagnóstica e formativa;• permear e orientar todo o processo educativo;• verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem);• permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para autoavaliação e feedback, em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.Forma de expressão dos resultados da avaliação• Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso);• As menções adotadas no modelo pedagógico nacional reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo;• De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.Menção por indicador de competênciaA partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:Durante o processo• Atendido – A• Parcialmente atendido – PA• Não atendido – NAAo fim da Unidade Curricular• Atendido – A• Não atendido – NAMenção por Unidade CurricularAo término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade.É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:• Desenvolvida – D• Não desenvolvida – NDMenção para aprovação no cursoPara aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as Unidades Curriculares (competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.• Aprovado – AP• Reprovado – RPRecuperaçãoA recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.
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