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Recepcionista em Meios de Hospedagem

Recepcionista em Meios de Hospedagem

Turma - 2025.11.72

PRESENCIAL

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Nos últimos anos observa-se, no Brasil, um forte desenvolvimento do setor de turismo. Os investimentos públicos e privados, nesse setor, têm gerado a expansão dos serviços oferecidos e a crescente abertura de novas vagas de emprego. Segundo o Ministério do Turismo[1], o setor recebeu de instituições federais, nos últimos anos, financiamentos da ordem de R$ 13,5 bilhões, além de investimentos internacionais que contribuíram para o desenvolvimento dos principais segmentos turísticos, como é o caso da hotelaria. O investimento privado também é bastante significativo, R$ 12,2 bilhões, gerando 33,8 mil novos empregos diretos no setor.

Com o crescimento e a diversificação dos meios de hospedagem, a concorrência no mercado hoteleiro tornou-se mais acirrada, o que torna o nível de exigência dos clientes e dos empregadores mais rigoroso com relação à qualificação de seus profissionais. Nesse sentido, a hotelaria tem requerido cada vez mais profissionais que atuem de acordo com padrões de excelência para satisfazer ou, ainda, superar as expectativas do cliente. Ou seja, para que a hotelaria brasileira se desenvolva e se sustente, é necessário o investimento na formação especializada de forma a qualificar as pessoas para as mudanças e os desafios do setor. A oferta da qualificação profissional em Recepcionista em Meios de Hospedagem justifica-se, portanto, no potencial de crescimento da área e na premente necessidade de profissionais qualificados para compor o quadro de funcionários dos mais diversos meios de hospedagem.

Ao oferecer esse curso, o Senac objetiva formar profissionais com habilidades técnicas e espírito empreendedor para atuar em meios de hospedagem, de forma a fazer a diferença nas organizações em que atuem.

 

Objetivo geral

Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

 

Objetivos específicos

  • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e estimulem o aprimoramento contínuo.
  • Estimular, por meio de situações de aprendizagem, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos.
  • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.
  • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.
  • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
 

[1] BRASIL. Ministério do Turismo.  Economia do turismo cresce no Brasil. Brasília, DF, 17 abr. 2014 [capturado em 9 out. 2014].   Disponível:   <http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140417-1.html>.

 

Para oferta do curso, requerem-se docentes com experiência profissional em Hotelaria e formação superior ou técnica em Hotelaria, Turismo, Hospitalidade ou áreas afins, preferencialmente com experiência em docência.

A docência nos cursos a distância requer a experiência e formação anteriormente citadas, bem como domínio de recursos informáticos, como pacote Office, internet e noções básicas de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Desejável experiência ou formação em tutoria online.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e a articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.

As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.

Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.

No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).

Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.

O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.

Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.

Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

  • avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo;
  • ser diagnóstica e formativa;
  • permear e orientar todo o processo educativo;
  • verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem);
  • permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e feedback, em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adotar novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

 

1.    Forma de expressão dos resultados da avaliação

  • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).
  • As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.
  • De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.

 

1.1.        Menção por indicador de competência

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

Durante o processo

      • Atendido – A
      • Parcialmente atendido – PA
      • Não atendido – NA

 

Ao término da Unidade Curricular

  • Atendido – A
  • Não atendido – NA

1.2.        Menção por Unidade Curricular

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao fim da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

  • Desenvolvida – D
  • Não desenvolvida – ND

 

1.3.        Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as Unidades Curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

  • Aprovado – AP
  • Reprovado – RP

1.4. Fluxo do processo de registro da avaliação

 

1.4.1. Por Unidade Curricular:

 

 

D

Sim

Aprovado

Todos os indicadores foram atendidos?

Sim

Frequência atendida?

atendida?

Não

Reprovado

Não

ND

 

 

 

 

 

 

 

1.4.2. Ao fim do Curso:

 

 

Aprovado

Todas as competências/Unidades Curriculares com menção desenvolvida?

Sim

Não

Reprovado

 

 

 

 

2.           Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio da solução de situações-problema e realização de estudos dirigidos. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.