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Programador de Sistemas

Programador de Sistemas

Objetivo geral:

Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. 

 

Objetivos específicos:

  • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.
  • Estimular nos alunos, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas.
  • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.
  • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.
  • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   


Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular
UC 1: Desenvolver sistemas de informação
Sugere-se que nesta UC o docente mobilize atividades para simulação da realidade de trabalho da etapa de especificação e planejamento da programação, promovendo metodologias como reunião de brainstorm; jogos de raciocínio lógico; entrevistas com profissionais de TI; práticas em laboratório; visita técnica a empresas locais de desenvolvimento de software; pesquisas, incentivando o comportamento investigativo; eventos do segmento, Análise de Caso de Uso, casos reais entre outras. É possível elaborar e testar algoritmos utilizando aplicativos disponíveis como Portugol Studio (Disponível em: http://lite.acad.univali.br/pt/portugol-studio/. Acesso em 22 de ago. 2019), VisualG (Disponível em: http://visualg3.com.br/baixar-o-visualg3-0/. Acesso em 22 de ago. 2019), entre outros. Atividades de raciocínio lógico também poderão ser realizadas com code.org (Disponível em: https://code.org/. Acesso em: 22 de ago. 2019), assim como o de Scratch Brasil (Disponível em:http://www.scratchbrasil.net.br.  Acesso em 22 de ago. 2019). Outra possibilidade para apoio a gestão de projetos é o Programaê! (Disponível em:http://programae.org.br/horadocodigo. Acesso em 22 de ago. 2019).
Importante: Destacamos como fundamental variar grupos em aula, estimulando o trabalho colaborativo com estilos e ritmos diferentes, trazendo as demandas do mundo do trabalho.

UC 2: Implementar banco de dados
Recomenda-se mobilizar metodologias ativas conforme já indicado na UC1, com ênfase nas atividades voltadas ao Banco de Dados, como entrevista com Administradores de Banco de Dados; Visita técnica a empresas locais; Análise de Casos de Uso, entre outras. Na mesma perspectiva de trazer as situações reais em aula, propõe-se realizar a construção das tabelas em um SGBD, definindo seus atributos, tipo de dados e chaves primárias e estrangeiras, assim como criar conexão com banco de dados e construir um CRUD.
Importante: Destacamos como fundamental variar grupos em aula, estimulando o trabalho colaborativo com estilos e ritmos diferentes, trazendo as demandas do mundo do trabalho.

UC 3: Realizar testes e manutenção do sistema de informação
Esta etapa demanda pesquisa e muita prática, onde sugere-se utilizar diferentes softwares, conforme a linguagem adotada, para a realização de testes, desde identificar e corrigir erros na aplicação, efetuar controle de versão da aplicação e até mesmo analisar/documentar processos de desenvolvimento/manutenção da aplicação.
Importante: Destacamos como fundamental variar grupos em aula, estimulando o trabalho colaborativo com estilos e ritmos diferentes, trazendo as demandas do mundo do trabalho.
UC4:Projeto Integrador Programador de Sistemas
Para o desenvolvimento do Tema Gerador, indica-se em todas as etapas, pesquisa, entrevista, documentação e desenvolvimento, em equipes, de um sistema de informação voltado a necessidade real de uma empresa, ou de uma situação problema.

 

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos:

  • Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.
  • Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.
  • Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.

 

        1. Forma de expressão dos resultados da avaliação:

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).

As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.

 

1.1. Menção por indicador de competência:

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

 

Durante o processo

  • Atendido - A
  • Parcialmente atendido - PA
  • Não atendido - NA

 

Ao final da Unidade Curricular

  • Atendido - A
  • Não atendido - NA

 

1.2. Menção por Unidade Curricular:

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

  • Desenvolvida - D
  • Não desenvolvida – ND

 

1.3. Menção para aprovação no curso:

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

  • Aprovado - AP
  • Reprovado - RP

 

2. Recuperação:

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

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