Técnico em Informática para Internet

Turma - 2025.2.208
PRESENCIALOnde o curso será realizado?
Justificativa
A internet consolida-se como a responsável por uma revolução na maneira pela qual nos comunicamos com o mundo. Com esse movimento, uma área que certamente ganhou importância, não só pelo número de usuários envolvidos, mas também pelo montante financeiro movimentado, é a de comércio eletrônico (e-commerce). Segundo a 40ª edição do Webshoppers, o mais amplo relatório sobre e-commerce do país elaborado pela Ebit|Nielsen, mostrou que o comércio eletrônico cresceu no primeiro semestre de 2019 impulsionado pela expansão no volume de compra de produtos das categorias de Bens Não-Duráveis. O exemplo desse salto é a expansão nos pedidos nos segmentos de “Alimentos e Bebidas” (82%) e “Petshop” (144%) – ambos na comparação com o mesmo período do ano passado.
O aumento do comércio eletrônico passa a ser também um fator de relevância para a necessidade de criar soluções informatizadas. Informação, entretenimento, cultura, lazer, educação, publicidade, negócios, entre outros, são serviços que proliferam na rede e, com o fortalecimento do mercado de dispositivos móveis, o mobile marketing se tornou o principal diferencial competitivo das marcas no país. Todo esse cenário traz uma demanda por softwares que podem ser acessados em multiplataformas, exigindo profissionais completos, atualmente desenvolvedores conhecidos como full stack.
Tudo isso cria um contexto favorável à inserção do Técnico em Informática para Internet no mercado de trabalho, dominando linguagens de programação tanto do lado servidor como do lado cliente, de banco de dados e de desenvolvimento relativos a interfaces, publicação e manutenção de aplicações web e mobile.
Objetivo geral:
Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.
Objetivos específicos:
- Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo;
- Estimular nos alunos, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas.
- Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas;
- Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem;
- Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
Perfil do Pessoal, Docente e Técnico
O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em desenvolvimento de sistemas e formação em análise e desenvolvimento de sistemas, banco de dados, ciência da computação, engenharia da computação, sistemas de informação ou áreas afins.
Quando da oferta a distância, o DR Sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.
Orientações Metodológicas
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.
Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular
UC 1: Elaborar projetos de aplicações para web
Nesta unidade curricular, sugere-se a experimentação do fluxo de planejamento de um website, desde as análises de mercado, público alvo, levantamento de informações através do briefing e definição de arquitetura da informação, utilizando de exercícios práticos e estudo de casos que contemplem, preferencialmente, situações reais de mercado.
UC 2: Desenvolver aplicações para websites
Nesta unidade curricular, sugere-se a experimentação de técnicas de composição visual e codificação para o desenvolvimento de websites, através de exercícios que evidenciem conceitos como imagem digital, sistemas de cor, tipografia, grids, alinhamentos, wireframes, design responsivo, linguagens de marcação e estilo e padrões web.
Esta UC já traz a necessidade de execução de testes que serão realizados ao longo das demais competências do curso.
As atividades ao longo do Curso com base em situações reais devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
UC 3: Codificar front-end de aplicações web
Nesta unidade curricular, sugere-se atividades de codificação utilizando as melhores práticas de desenvolvimento de aplicações para websites, com o JavaScript, estimulando sempre o aprender fazendo e aproximando o curso da realidade na qual os conhecimentos aprendidos poderão ser utilizados. Outra pesquisa poderá ser feita em bibliotecas que utilizem esta linguagem, porém é preciso verificar as bibliotecas atuais e que tenham demanda na região/localidade.
O trabalho com algoritmo que será realizado na UC6 “Desenvolver algoritmos” deve iniciar sua contextualização nesta UC, pois será visto uma parte de programação e lógica para seu uso na programação em JavaScript, de maneira que o aluno esteja habilitado a programar, ao menos, pequenas rotinas em script.
Indica-se que, para os estudos de funcionalidades assíncronas, sejam disponibilizados recursos previamente programados em back-end que seja acessível e que retornem valores adequados para teste. As competências que envolvem back-end serão desenvolvidas posteriormente.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso.
UC 4: Publicar aplicações web
Nesta unidade curricular, sugere-se a prática de atividades de pesquisa de servidores de hospedagem que atendam às necessidades do projeto, bem como a prática de transferência de arquivos locais para os servidores de hospedagem via FTP.
UC 6: Desenvolver algoritmos
O trabalho com algoritmos iniciou em “Codificar front-end de aplicações web”, entretanto será nesta competência que o aluno irá aprofundar a experiência com algoritmos de maneira geral, antes do desenvolvimento do back-end.
Por isso é importante que as práticas e dinâmicas estejam presentes ao longo das aulas, para isso propõe-se o uso de jogos e exercícios lúdicos, com tabuleiros, cartas ou ferramentas como o scratch, para reforçar a prática e os conceitos da lógica de programação.
SCRATCH. Disponível em: scratch.mit.edu. Acesso em: 23 de jan. 2020.
Nesta UC serão elaborados pequenos projetos de softwares, tendo em vista que, neste momento, a estrutura de algoritmos será reduzida e a proposta é que os alunos aprofundem seu desenvolvimento gradativamente.
A presença de UML se justifica na necessidade de abordar aspectos que extrapolam/complementam o que foi na UC1 “Elaborar projetos de aplicações para web”. Ao invés de briefing aqui o planejamento será de projeto de software propriamente dito, mas em linhas gerais, passado de maneira dinâmica ao aluno.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso.
As atividades ao longo do Curso com base em situações reais devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
UC 7: Codificar back-end de aplicações web
Sugere-se que, ao apresentar as técnicas e características da programação para back-end, o docente incentive os alunos a buscarem situações semelhantes em websites já em produção, questionando a tecnologia usada, os conceitos empregados e as funcionalidades desenvolvidas. Propõe-se ainda que o docente forneça projetos que ajudem o aluno a ter exemplos de implementação e que sejam desenvolvidas novas funcionalidades no projeto a partir dos conhecimentos estudados. Também é interessante incluir situações de manutenção para esses projetos (erros a serem corrigidos e adaptações necessárias), permitindo ainda o trabalho juntamente com sistema de versionamento de código.
Indica-se, também, que as tarefas utilizem rotinas previstas em metodologias (como Scrum, XP ou outra à escolha do docente) de maneira a simular um ambiente corporativo.
É possível apresentar modelos que já foram utilizados e testados anteriormente (Design Patterns), no sentido de contribuir para as primeiras experiências dos alunos e organização/manutenção de projetos, além da demonstração de padronização de código.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos. Estas contribuirão para que, em acordo com a instituição, seja definida a linguagem de programação adotada ao longo do curso.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso. A partir desta unidade curricular o aluno começa a aplicar funcionalidades de versionamento de código, através de um sistema de versionamento selecionado. Esses conceitos e essa prática serão aprofundadas no decorrer das UCs que trazem esse tema como conhecimento.
Mesmo o aluno já tendo desenvolvido a competência de publicação, é importante que o docente traga questões para serem aprimoradas/complementadas no desenvolvimento back-end.
UC 8: Implementar banco de dados para web
Sugere-se entrevistas com profissionais da área ou visitas técnicas a Empresas de Desenvolvimento que possuam equipe de banco de dados ou um DBA, a fim de que fiquem claras as atribuições e a importância dos fundamentos da operação com banco de dados. Nesta visita ou entrevista, assim como nas demais atividades do curso, pode-se enfatizar, ainda, as diferentes ferramentas e análises de dados como Business Intelligence (BI) e Big Data.
A partir de um cenário real, os alunos com apoio do docente, podem, ainda, realizar um trabalho de mapeamento e implementação de um banco de dados. Indica-se que esse banco tenha ligação com projetos desenvolvidos em UCs anteriores, de maneira a conectar as tecnologias e os conhecimentos já aprendidos.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso, assim como sobre o versionamento, iniciado na UC7.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
Mesmo o aluno já tendo desenvolvido a competência de publicação, é importante que o docente traga questões para serem aprimoradas/complementadas no desenvolvimento back-end.
UC 9: Desenvolver serviços web
Propõe-se que o docente enumere, junto com os alunos, sistemas que façam utilização de serviços web, discutindo as possíveis tecnologias utilizadas. A partir disso, é possível solicitar que os alunos pesquisem projetos e situações que se beneficiam de implementação via serviços web, contrapondo com implementações mais tradicionais.
No decorrer do estudo, é importante trazer questões como a segurança do serviço, as vantagens e as desvantagens da abordagem.
O docente pode trabalhar também com os alunos, a integração de um sistema web a um serviço disponibilizado publicamente, incentivando a leitura e interpretação de documentos técnicos descritivos e analisando os problemas encontrados no decorrer do trabalho.
Mesmo o aluno já tendo desenvolvido a competência de publicação, é importante que o docente traga questões para serem aprimoradas/complementadas no desenvolvimento back-end.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso, assim como sobre o versionamento, iniciado na UC7.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
UC 10: Organizar o processo de trabalho no desenvolvimento de aplicações
Nesta Unidade Curricular indica-se realizar simulações do ambiente de trabalho, trazendo atividades em grupo e desafios que precisem de ações colaborativas para sua resolução. O relacionamento interpessoal, o processo de comunicação e os valores/atitudes da UC são fundamentais para a mobilização das atividades e acompanhamento do cronograma. Este cronograma também poderá ser elaborado ao longo dos projetos e produtos a serem desenvolvidos no curso. Neste momento o olhar é mais administrativo, estimulando o intra-empreendedorismo e contribuindo com as premissas e diretrizes das organizações, do que das ações especificamente técnicas do trabalho.
As atividades voltadas ao uso dos softwares de escritórios (editor de texto, planilha eletrônica e apresentação de slides) têm como objetivo favorecer a criação dos relatórios dessa unidade, bem como gráficos e formas de apresentá-lo.
As simulações de atendimento ao usuário do sistema e os relatórios devem ser elaborados ao longo desta competência, contribuindo e estimulando a comunicação verbal e não verbal.
No elemento respeito à diversidade humana, a proposta é que compreendam que a diversidade humana como algo natural, para tanto abordagens sobre a diversidade étnica/racial, de gênero e orientações sexuais, biótipos, questões sociais e culturais, entre outras devem ser trabalhadas por meio de uma abordagem positiva. Indicamos abordar as questões relativas às contribuições da diversidade no ambiente de trabalho, para isso indicamos:
Artigos:
MCKINSEY & COMPANY. A diversidade como alavanca de performance. Disponível em: https://www.mckinsey.com/business-functions/organization/our-insights/delivering-through-diversity/pt-br. Acesso em 12 de fev. 2020
UOL. Jovem trans fatura R$ 2 milhões ao ano ao levar diversidade a mercado de TI. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2019/12/09/jovem-trans-fatura-r-2-milhoes-ao-ano-ao-levar-diversidade-a-mercado-de-ti.htm. Acesso em 12 fev. 2020.
ECOA. 2 mil hackers. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/reportagens-especiais/causador-vivi-duarte-/index.htm#2-mil-hackers. Acesso em: 12 fev. 2020.
UOL. Com ‘G10 das favelas’ moradores querem atrair investimentos e transformar exclusão em startups. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/10/07/com-g-10-das-favelas-moradores-querem-atrair-investimentos-e-transformar-exclusao-em-startups.htm. Acesso em: 12 de fev. 2020.
ALIANÇA NACIONAL LGBTI. Gaylatino. Manual de comunicação LGBTI+. Disponível em: http://www.grupodignidade.org.br/wp-content/uploads/2018/05/manual-comunicacao-LGBTI.pdf. Acesso em: 14 de fev. 2020.
No elemento do Conhecimento “Negociação de conflitos”, sugerimos, ainda, uma abordagem que traga a comunicação pela paz (comunicação não violenta). Sugere-se o uso dos materiais, para orientar o planejamento docente:
ITS BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Módulo II - Violência e não-violência nos direitos humanos. ITS Brasil; Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/mediar_conflitos/curso_m_conflitos_modulo_02.pdf.Acesso em: 14 de fev. 2020.
ITS BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Módulo VI - Formas Não-Violentas de Resolução de Conflitos. ITS Brasil; Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/mediar_conflitos/curso_m_conflitos_modulo_06.pdf. Acesso em: 14 de fev. 2020.
As atividades ao longo do Curso com base em situações reais devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
UC 12: Desenvolver interface gráfica para dispositivos móveis
Indica-se nesta Unidade Curricular, que os alunos aprofundem seus conhecimentos em linguagem de estilo, voltados para comunicação com linguagens de programação (Ionic, Android, Xamarin e outras) para dispositivos móveis, com foco no desenvolvimento das interfaces gráficas.
Recomenda-se, ainda, que os alunos possam pesquisar e discutir sobre as diferenças de um leiaute mobile de outros dispositivos. Os alunos, então, farão a implementação a partir de wireframes desenvolvidos para dispositivo mobile, utilizando recursos visuais das ferramentas e linguagens de programação selecionadas, ao final, emulando ou executando diretamente no dispositivo a fim de realizar testes.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso, assim como sobre o versionamento, iniciado na UC7.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos. Estas contribuirão para que, em acordo com a instituição, seja definida a linguagem de programação para dispositivos móveis, adotada ao longo destas UCs.
UC 13: Codificar aplicações para dispositivos móveis
Tendo em vista que o aluno já aprendeu lógica de programação, interface gráfica e JavaScript, o docente deve resgatar estes aprendizados, interligando e aprofundando a linguagem de programação mobile no desenvolvimento da aplicação.
Neste momento, o docente deve aprofundar o conhecimento no desenvolvimento do aplicativo, integrando-o ao banco de dados do dispositivo.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso, assim como sobre o versionamento, iniciado na UC7.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos, assim como a linguagem de programação que já definida na UC12.
UC 14: Codificar acesso a webservices e recursos de sistemas móveis
Nesta Unidade Curricular, o foco é utilizar webservices previamente criados (por terceiros ou anteriormente no curso) e integrar o aplicativo aos recursos de hardware do dispositivo.
O docente poderá criar serviços genéricos que façam interações com bases de dados e disponibilizá-los aos alunos, para que eles desenvolvam a autenticação e interação através do aplicativo. Na utilização de serviços de autenticação, poderão ser integradas APIs de redes sociais conhecidas.
Na integração de recursos nativos, o docente pode dar ênfase aos mais utilizados, como câmera, arquivos e NFC/bluetooth. A ideia é que os alunos entendam como integrá-los e, por meio de exemplos, consigam expandir o conhecimento para os demais recursos do dispositivo.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso, assim como sobre o versionamento, iniciado na UC7.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
UC 15: Publicar aplicações para dispositivos móveis
Nesta Unidade Curricular, o objetivo é compilar, testar e publicar o aplicativo previamente criado nas demais competências de dispositivos móveis.
O docente deve apresentar as lojas de aplicativos mais utilizadas e as características que as diferem. Em acordo com a Instituição, poderá ser definida uma das lojas, utilizando-a para exemplificar na prática todo o processo de compilação, criação do executável para publicação final do aplicativo (utilizando chave disponibilizada pela loja), definição de marketing (ícone, imagens, descrição) e publicação.
Utilizando o aplicativo do exemplo anterior, também poderão ser publicadas novas versões e analisados dados através de ferramentas de analytics, sempre com o foco de apresentar ao aluno um cenário real para que ele aprenda na prática.
A continuidade da aprendizagem na aplicação de testes que iniciou na UC2 está presente ao longo do desenvolvimento desta e das demais competências do curso, assim como sobre o versionamento, iniciado na UC7.
As atividades ao longo do curso, com base em situações reais, devem estar pautadas em demandas atuais e da região/localidade onde os alunos estão inseridos.
Orientações metodológicas específicas para as Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada
UCs 5, 11 e 16 - Projetos Integradores
O Projeto Integrador deve estimular a pesquisa e a investigação de outras realidades, contextualizadas às demais Unidades Curriculares, assim como a proposição de soluções viáveis aos problemas definidos. É fundamental que o docente responsável pelo desenvolvimento do projeto execute-o em interação com os demais docentes.
Sendo assim, e considerando ainda que o Projeto Integrador é um dos momentos no qual o docente deve trabalhar com as Marcas Formativas Senac, sugere-se que sejam propostos desafios que possibilitem aos alunos a demonstração do domínio técnico-científico, da visão sistêmica e do comportamento investigativo. Assim como devem estimular a autonomia, a criatividade e a proatividade nos alunos, fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho e sobre sua atuação profissional, ajudando-os nas atividades de pesquisa e na sistematização dos dados, contemplando situações de aprendizagem que permitam o trabalho em equipe, no qual irão estabelecer relações interpessoais construtivas.
Os projetos integradores possuem integração por se tratarem de entregas inter-relacionadas que em um ambiente de trabalha envolverão uma equipe de desenvolvimento. Portanto é possível trabalhar o mesmo projeto que irá evoluir do front-end para o back-end e mobile, ou ainda trabalhar demandas especificas para cada desenvolvimento. O importante é que nas primeiras aulas de cada qualificação o aluno seja levado a entender o contexto de atuação do profissional e possa em conjunto com os professores definir os alinhamentos do tema gerador, bem como, na sequência, elaborar o cronograma de entregas de cada UC para compor os referidos PIs.
Avaliação
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos:
- Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.
- Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.
- Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.
8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação
Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).
As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.
De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:
8.1.1. Menção por indicador de competência
A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:
Durante o processo
- Atendido - A
- Parcialmente atendido - PA
- Não atendido - NA
Ao final da Unidade Curricular
- Atendido - A
- Não atendido - NA
8.1.2. Menção por Unidade Curricular
Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:
- Desenvolvida - D
- Não desenvolvida – ND
8.1.3. Menção para aprovação no curso
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).
Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.
- Aprovado - AP
- Reprovado - RP
8.2. Recuperação
A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.
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