Técnico em Nutrição e Dietética

Turma - 2025.2.194
PRESENCIALOnde o curso será realizado?
Justificativa
Um dos direitos humanos básicos é o de ter uma alimentação adequada e saudável, com acesso a uma prática alimentar que, além de atender às necessidades biológicas e sociais do indivíduo, esteja inserida em sua cultura alimentar e seja variada, equilibrada, moderada e prazerosa, garantindo dessa forma a segurança alimentar e nutricional. Os estudos nutricionais de base populacional realizados nas últimas décadas mostram uma situação de sindemia global, isto é, uma sinergia de pandemias que ocorrem no mesmo local e espaço. No cenário atual, as pandemias existentes são: obesidade, desnutrição e mudanças climáticas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a má nutrição está associada à crescente prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo responsável pela maior parcela das mortes prematuras e pelo aumento significativo das despesas do sistema público de saúde[1]. Nesse contexto, os profissionais da área da saúde têm um importante papel na promoção da alimentação adequada e saudável, compromisso expresso na Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
Na área da alimentação, o consumidor final conta com dois canais principais de acesso aos alimentos: a rede varejista, com grande concentração nos supermercados, e a alimentação fora do lar (food service). Neles, os 21 mil técnicos em nutrição e dietética inscritos nos Conselhos Regionais de Nutricionistas do Brasil encontram seu principal mercado de trabalho[2]. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (Aberc), os setores ligados à alimentação fora do lar forneceram 35,5 milhões de refeições por dia em 2021 e ofertaram 250 mil empregos diretos no mesmo período[3]. Tais dados se confirmam com a divulgação feita pelo IBGE, por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e 2018-2019, demonstrando que mais de 25% das refeições no Brasil são consumidas fora do lar, sendo que essa proporção passa de 30% nos grandes centros urbanos – mantendo um potencial de crescimento promissor para esse mercado[4]. Além disso, a própria Aberc aponta para a estabilidade do setor nos últimos anos, em função do processo de terceirização no fornecimento de refeições institucionais e do desenvolvimento de novos nichos de mercado. Segundo dados do IBGE, o comércio varejista emprega mais de 7,5 milhões de pessoas e tem mais de 1,4 milhão de empresas, com 1,6 milhão de lojas, o que justifica a maior atuação do técnico em nutrição e dietética nesse setor, especificamente na área de alimentos[5].
O técnico em nutrição e dietética desempenha papel fundamental na promoção da saúde pública, garantindo o bem-estar tanto do indivíduo quanto da comunidade como um todo. Esse profissional está na linha de frente ao orientar práticas alimentares saudáveis, adequando-se às constantes mudanças do cenário alimentar e nutricional do país. Dessa forma, contribui decisivamente para uma sociedade mais saudável e consciente de suas escolhas alimentares.
[1] https://alimentandopoliticas.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Relat%C3%B3rio-Completo-The-Lancet.pdf
[4] IBGE. Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018 (POF) - Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7222745/mod_resource/content/2/relatorio%20publicado%20IBGE_POF_2017_2018.pdf
[5] IBGE Pesquisa Anual do Comércio 2020. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/55/pac_2020_v32_informativo.pdf
Perfil do Pessoal, Docente e Técnico
O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com o seguinte perfil profissional:
Unidade curricular 1
Docentes com experiência profissional em orientação nutricional para a população sadia e formação superior em nutrição, com registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 2
Docentes com experiência profissional em programas públicos de educação alimentar e nutricional e formação superior em nutrição, com registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 3
Docentes com experiência profissional em controle de qualidade em UAN e no comércio varejista de alimentos com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 4
Docentes com experiência profissional em procedimentos de pré-preparo e preparo de alimentos, com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas ou formação superior em Gastronomia.
Unidade curricular 5
Docentes com experiência profissional em técnicas gastronômicas e formação superior em nutrição, com registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas ou formação superior em gastronomia.
Unidade curricular 6
Docentes com experiência profissional na utilização de alimentos e bebidas industrializados e formação superior em nutrição, com registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 7
Docentes com experiência profissional em gestão de unidades de alimentação coletiva e formação superior em nutrição, com registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas ou formação superior em gastronomia.
Unidade curricular 8
Docentes com experiência profissional em eventos e no comércio varejista, com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 9
Docentes com experiência profissional no treinamento de equipes de trabalho, com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas ou profissional com formação superior em recursos humanos.
Unidade curricular 10
Docentes com experiência profissional em atendimento humanizado hospitalar ou clínico com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 11
Docentes com experiência profissional em dietas alternativas, restrições alimentares, gastronomia hospitalar, preparações e fórmulas dietéticas com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 12
Docentes com experiência profissional em dietas para pacientes clínicos e cirúrgicos com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Unidade curricular 13
Docentes com experiência profissional no desenvolvimento e comercialização de produtos alimentícios com formação superior em nutrição e registro ativo pelo Conselho Regional de Nutricionistas.
Quando houver oferta a distância, o Departamento Regional sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.
Orientações Metodológicas
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a proposta pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como “ação/fazer profissional observável, potencialmente criativa(o), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo” (SENAC, 2022)[1].
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho desse profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e a articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das marcas formativas: colaboração e comunicação, visão crítica, criatividade e atitude empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmos e as próprias trajetórias profissionais, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: a) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; b) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira em curto, médio e longo prazos; e c) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que diz respeito às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador a ela vinculado na primeira semana do curso, possibilitando-lhes modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI, o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização); e c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Nesse sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
Quanto à apresentação dos resultados, o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das marcas formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do projeto integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor aos alunos que reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com o intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são marcas formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas formativas. Assim, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências.
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como o das marcas formativas, com atenção especial às possibilidades que o projeto integrador pode oferecer.
Orientações metodológicas específicas por unidade curricular
UC 1: Realizar atividades de orientação nutricional para a população sadia, nos diferentes estágios dos ciclos da vida.
Com foco na saúde coletiva, recomenda-se que seja apresentada aos alunos a possibilidade de vivenciar atividades próprias do “fazer profissional” do técnico em nutrição e dietética no que diz respeito à orientação alimentar e à educação nutricional de indivíduos e comunidades sadios. Para tal, podem ser propostas atividades como: encontros com a comunidade, com o objetivo de identificar hábitos e comportamentos alimentares; experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas básicas de preparo de alimentos; e avaliações antropométricas. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente promova atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “domínio técnico-científico”, “autonomia digital” e “colaboração e comunicação”.
UC 2: Auxiliar no planejamento e na execução de programas públicos de educação alimentar e nutricional.
Com foco na saúde coletiva, recomenda-se que seja disponibilizada aos alunos a possibilidade de vivenciar atividades próprias do “fazer profissional” do técnico em nutrição e dietética no que diz respeito à educação nutricional de comunidades sadias, tanto em programas públicos como no contato direto com a comunidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a instituições de saúde, escolas, instituições de longa permanência, creches etc.; análise de políticas públicas e de material educativo utilizado nos programas públicos; encontros com a comunidade, experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas básicas de preparo de alimentos; e avaliações antropométricas. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas "visão crítica” e “domínio técnico-científico”.
UC 3: Acompanhar e orientar o controle de qualidade em unidades de alimentação e nutrição e no comércio varejista de alimentos.
Com foco no processo de produção de alimentos e refeições, tanto nos serviços de alimentação quanto no comércio varejista, recomenda-se que os alunos vivenciem a atuação do técnico em nutrição e dietética no controle de qualidade desses processos, com base na aplicação da legislação sanitária vigente. Para tal, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a UAN e centros de comercialização de alimentos, promovendo o olhar crítico quanto à higiene e à segurança dos alimentos com base na aplicação da legislação sanitária; análise das normas legais utilizadas como base para o controle de qualidade desses estabelecimentos; discussões de casos referentes às condições de higiene e segurança dos alimentos em diferentes locais; elaboração de documentos de controle de qualidade; e análises sensoriais utilizando métodos aplicáveis no laboratório de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas "atitude sustentável” e “domínio técnico-científico”.
UC 4: Acompanhar e orientar os procedimentos de pré-preparo e preparo de alimentos.
Com base nos conhecimentos de técnicas dietéticas, recomenda-se que sejam oferecidas aos alunos vivências inerentes ao pré-preparo e preparo de diferentes tipos de alimentos. Para tal, podem ser propostas atividades como: experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas dietéticas; e avaliações sensoriais utilizando métodos aplicáveis no laboratório de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas "atitude sustentável”, "visão crítica” e “domínio técnico-científico”.
UC 5: Acompanhar e orientar os procedimentos aplicados a preparações gastronômicas.
Com base nos conhecimentos de técnicas gastronômicas, recomenda-se que sejam oferecidas aos alunos vivências inerentes ao pré-preparo e preparo de diferentes tipos de preparações gastronômicas. Para tal, podem ser propostas atividades como: experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas gastronômicas; e avaliações sensoriais utilizando métodos aplicáveis no laboratório de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente promova atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “atitude sustentável”, “visão crítica” e “domínio técnico-científico”.
UC 6: Acompanhar e orientar os procedimentos de utilização de alimentos e bebidas industrializados.
Com base nos conhecimentos de técnicas dietéticas e gastronômicas, recomenda-se que sejam oferecidas aos alunos vivências inerentes à utilização de alimentos e bebidas industrializados. Para tal, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a indústrias de alimentos, experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas dietéticas e gastronômicas; e avaliações sensoriais utilizando métodos aplicáveis no laboratório de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam com o desenvolvimento das marcas formativas “atitude sustentável”, “visão crítica”, “autonomia digital” e “domínio técnico-científico”.
UC 7: Acompanhar e orientar os processos produtivos de refeições.
Com base no fluxo do alimento no processo produtivo, e considerando os serviços de alimentação dele decorrentes, recomenda-se que sejam oferecidas aos alunos vivências inerentes aos “fazeres profissionais” do técnico em nutrição e dietética referentes ao recebimento, armazenamento, pré-preparo e preparo de diferentes tipos de alimentos e à distribuição e transporte de refeições. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente promova atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “atitude sustentável”, “autonomia digital”, “visão crítica”, “domínio técnico-científico” e “colaboração e comunicação”.
UC 8: Acompanhar e orientar as atividades de preparo e distribuição de alimentos para eventos e comércio varejista.
Considerando as responsabilidades do técnico em nutrição e dietética nos mercados de eventos e varejo de alimentos, recomenda-se que sejam proporcionadas vivências referentes à organização de alimentos e bebidas para eventos, bem como ao controle de qualidade de alimentos e refeições no mercado varejista. Para tal, podem ser propostas simulações e experimentações em laboratório de cozinha, além de visitas técnicas a estabelecimentos varejistas de alimentos. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “criatividade e atitude empreendedora”, “atitude sustentável”, “visão crítica”, “domínio técnico-científico” e “colaboração e comunicação”.
UC 9: Auxiliar na coordenação e no treinamento de equipes de trabalho.
Considerando as responsabilidades, atribuições e limites de atuação do técnico em nutrição e dietética nas equipes de trabalho atuantes no processo de produção de refeições coletivas e dietas e no comércio de alimentos e refeições, recomenda-se que sejam criadas condições para que os alunos vivenciem “fazeres profissionais” referentes ao auxílio na coordenação e no treinamento dessas equipes, bem como à interface com o nutricionista nesse âmbito. Para tal, podem ser desenvolvidas atividades como: simulações de situações próprias da dinâmica de funcionamento das equipes de trabalho no cotidiano; identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento de ações e materiais para treinamentos; registros de diversas ocorrências e acompanhamento de processos de avaliação de desempenho. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento da marca formativa “colaboração e comunicação”.
UC 10: Realizar atividades de acompanhamento do atendimento humanizado e dos processos de
controle de contaminação em ambiente hospitalar ou clínico.
Com foco na alimentação ofertada em hospitais e clínicas, recomenda-se que sejam proporcionadas aos alunos vivências relativas à atuação do técnico em nutrição e dietética, na prevenção e controle de contaminação no ambiente hospitalar ou clínico. Para tal, podem ser propostas atividades como: estudos de caso e visitas técnicas a UAN em hospitais e clínicas, promovendo o olhar crítico acerca dos processos envolvidos e das condições de higiene e segurança dos alimentos em clínicas e hospitais. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente promova atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “atitude sustentável”, “visão crítica” e “domínio técnico-científico”.
UC 11: Acompanhar e orientar a execução de preparações dietéticas para indivíduos nos diferentes estágios dos ciclos da vida.
Com foco na alimentação ofertada em hospitais e clínicas, recomenda-se que sejam proporcionadas aos alunos vivências relativas à atuação do técnico em nutrição e dietética no atendimento a indivíduos nos diferentes estágios dos ciclos da vida, sadios e/ou com restrições alimentares. Para tal, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a UAN em hospitais e clínicas, promovendo o olhar crítico acerca dos processos envolvidos, com base nas normas higiênico-sanitárias; discussões de casos referentes à preparação de fórmulas dietéticas e às condições de higiene e segurança dos alimentos em clínicas e hospitais; experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas dietéticas e gastronômicas no preparo de fórmulas dietéticas; e avaliações sensoriais utilizando métodos aplicáveis no ambiente de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente promova atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “atitude sustentável”, “visão crítica” e “domínio técnico científico”.
UC 12: Acompanhar e orientar a produção e distribuição de dietas em ambiente hospitalar ou clínico.
Com foco na alimentação ofertada em hospitais e clínicas, recomenda-se que sejam proporcionadas aos alunos vivências relativas à atuação do técnico em nutrição e dietética no atendimento em ambiente hospitalar ou clínico. Para tal, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a UAN em hospitais e clínicas, promovendo o olhar crítico acerca dos processos envolvidos, com base nos padrões de dietas e normas higiênico-sanitárias; discussões de casos referentes à preparação de dietas e às condições de higiene e segurança dos alimentos em clínicas e hospitais; experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas dietéticas e gastronômicas no preparo de dietas; e avaliações sensoriais utilizando métodos aplicáveis no ambiente de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “atitude sustentável”, “visão crítica” e “domínio técnico-científico”.
Para a UC 13: Auxiliar no desenvolvimento de produtos alimentícios e nas correspondentes
estratégias de comercialização.
Com foco nas necessidades dos públicos-alvo em diversos setores da alimentação, recomenda-se que os alunos vivenciem a atuação do técnico em nutrição e dietética no desenvolvimento e na comercialização de novos produtos alimentícios. Para tal, podem ser realizadas atividades como: pesquisas no mercado de alimentos e outros setores da alimentação e planejamento para o desenvolvimento de uma solução para a necessidade encontrada. Dessa forma, serão promovidos o olhar crítico acerca da aplicação dos princípios da alimentação saudável; discussões de casos referentes às estratégias de comercialização de produtos alimentícios; experimentações e simulações em laboratórios de cozinha, com base na utilização de técnicas dietéticas e gastronômicas e legislações vigentes no desenvolvimento de produtos; e análises sensoriais utilizando métodos aplicáveis no laboratório de cozinha. Especificamente nesta UC, sugere-se que o docente realize atividades que contribuam para o desenvolvimento das marcas formativas “criatividade e atitude empreendedora”, “autonomia digital”, “atitude sustentável”, “visão crítica” e “domínio técnico-científico”.
UC 14: Projeto Integrador Técnico em Nutrição e Dietética
Para o desenvolvimento do projeto integrador, sugere-se que, a partir dos temas geradores, o aluno mobilize os elementos de cada uma das unidades curriculares em prol do objetivo do projeto. Os temas geradores visam proporcionar o trabalho com exemplos reais ou próximos às situações de trabalho, que envolvam a identificação da situação alimentar e nutricional no Brasil e articulação de inciativas para promoção da qualidade de vida da população ou as particularidades dos processos produtivos de refeições e dietas, com foco em sustentabilidade e otimização.
Proposta 1: a contribuição do técnico em nutrição e dietética para a segurança alimentar e nutricional no contexto local. Mediante a complexidade da situação alimentar e nutricional do Brasil, os docentes devem guiar os alunos na identificação e análise crítica de políticas públicas, padrão alimentar da população brasileira, carências e excessos nutricionais, papel dos alimentos e dos nutrientes nas práticas alimentares promotoras de saúde, respeito à diversidade cultural e à sustentabilidade. Sugerem-se atividades como visitas técnicas, pesquisas, entrevistas com especialistas, participação em encontros científicos e atividades em grupo. O objetivo é desenvolver iniciativas para promover hábitos alimentares saudáveis na comunidade local. A abordagem deve ser contextual e focada nas marcas formativas, valorizando o domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável.
Proposta 2: otimização dos processos produtivos. Diante dos desafios de sustentabilidade tanto na área de alimentação e nutrição como no mundo do trabalho, de maneira geral, os docentes devem conduzir os alunos na análise de processos produtivos de refeições e dietas, identificando os desafios relacionados às técnicas dietéticas, às boas práticas, ao desenvolvimento de produtos e embalagens e gestão de resíduos. Atividades como visitas técnicas, pesquisas, entrevistas e encontros científicos são recomendadas. Recomenda-se que o docente oriente a criação de modelos de desenvolvimento sustentável para a produção de refeições e dietas. A abordagem deve reforçar as marcas formativas, com ênfase na visão crítica, na colaboração e comunicação, na criatividade e atitude empreendedora, na autonomia digital, na atitude sustentável e no domínio técnico-científico.
[1] SENAC. DN. Competência. Rio de Janeiro, 2022. (Coleção de documentos técnicos do Modelo Pedagógico do Senac). Disponível em: http://www.extranet.senac.br/modelopedagogicosenac/. Acesso em: jun. 2023.
Avaliação
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem os objetivos a seguir.
- Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio de competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.
- Ser formativa: acompanhar todo o processo de desenvolvimento das competências propostas neste plano, constatando se o aluno está apto a avançar para a próxima etapa e, se necessário, realizar ajustes no planejamento para otimizar o processo de ensino-aprendizagem.
- Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e as competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o aluno está apto a receber seu certificado ou diploma.
8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação
- Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da unidade curricular/curso).
- As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.
- De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.
8.1.1. Menção por indicador de competência
A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são apresentadas a seguir.
Durante o processo
- Atendido – A
- Parcialmente atendido – PA
- Não atendido – NA
Ao final da unidade curricular
- Atendido – A
- Não atendido – NA
8.1.2. Menção por unidade curricular
Ao término de cada unidade curricular (competência, estágio, prática profissional, prática integrada ou projeto integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Caso algum dos indicadores não seja atingido em alguma UC, o aluno será considerado reprovado naquela unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da unidade curricular. As menções possíveis para cada uma são:
- Desenvolvida – D
- Não desenvolvida – ND
8.1.3. Menção para aprovação no curso
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (competências e unidades curriculares de natureza diferenciada).
Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas:
- Aprovado – AP
- Reprovado – RP
8.2. Recuperação
A recuperação ocorrerá imediatamente à constatação das dificuldades do aluno, podendo ser propostas atividades como resolução de problemas, estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.
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