Alterne entre as áreas

Técnico em Logística

Técnico em Logística

Turma - 2025.2.205

PRESENCIAL

Onde o curso será realizado?

Turma - 2025.2.213

PRESENCIAL

Onde o curso será realizado?

A Logística é a área responsável por planejar, coordenar e controlar o fluxo de materiais, informações e recursos, desde a origem até o destino. As atividades do profissional de logística incluem gestão de estoques, transporte, armazenagem, processamento de pedidos, distribuição e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Posto isso, a importância da Logística para as empresas é indiscutível, pois uma gestão eficiente contribui diretamente para redução de custos, aumento da produtividade, melhoria do serviço ao cliente e ganhos de competitividade no mercado globalizado.
Atualmente, a área de Logística representa 13,36%  do volume de emprego formal na grande área de Gestão e Negócios, sendo a terceira maior em termos de contribuição para o emprego. Esse dado evidencia a importância da Logística como um campo profissional sólido e em constante crescimento, refletindo a demanda por profissionais qualificados para atender às necessidades das empresas em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.
As tendências da área são impulsionadas pela digitalização e automação de processos. A utilização de tecnologias como Big Data e Internet das Coisas (IoT) está transformando a forma como as empresas gerenciam suas operações logísticas, possibilitando maior visibilidade, precisão e agilidade no fluxo de informações e mercadorias. Além disso, a logística sustentável ganha destaque, com a busca por práticas que reduzam o impacto ambiental das operações; o uso de veículos elétricos é um exemplo. 
Neste sentido, a oferta do curso Técnico em Logística pelo Senac se justifica diante da necessidade de formar profissionais qualificados para lidar com os desafios complexos do gerenciamento de cadeias de suprimentos e operações logísticas, atuando com eficiência na coordenação e no controle de fluxos de materiais e informações nas organizações.

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes conforme especificações a seguir: 
 
Unidade curricular 1
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Sistemas de Armazenagem.

Unidade curricular 2
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional nos Processos de Recebimento de Mercadorias.

Unidade curricular 3
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Gestão de Estoques.

Unidade curricular 4
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Compras de Materiais.

Unidade curricular 5
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Transporte e Movimentação de Materiais.

Unidade curricular 6
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Processos de Distribuição de Materiais.

Unidade curricular 7
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Logística de Produção.

Unidade curricular 8
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Logísticas Reversa e Sustentável.

Unidade curricular 9
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Operações de Logística Internacional.

Unidades curriculares 10 e 12
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Processos Logísticos.

Unidade curricular 11
Formação superior em Logística, Administração, Comércio Exterior, Engenharia de Produção ou áreas afins e desejável experiência profissional em Gestão de Custos Logísticos.

Quando houver oferta a distância, o Departamento Regional sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como “ação/fazer profissional observável, potencialmente criativa(o), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo” (SENAC, 2022) .
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho desse profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e a articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação.
As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das marcas formativas: colaboração e comunicação, visão crítica, criatividade e atitude empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmos e sobre as próprias trajetórias profissionais, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: a) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; b) objetivos: o que o aluno pretende com relação à sua carreira a curto, médio e longo prazos; e c) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador a ela vinculado na primeira semana do curso, possibilitando-lhes modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI, o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização – detalhamento do tema gerador; b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Nesse sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados, o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das marcas formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor aos alunos que reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com o intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido.
O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e a atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são marcas formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. 
Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. 
Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como o das marcas formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer.   

Orientações metodológicas específicas por unidade curricular

UC 1: Organizar e controlar sistemas de armazenagem. 
Nesta unidade curricular podem ser realizadas atividades de pesquisa e debates sobre os conceitos fundamentais de logística, suas atividades e a relação intrínseca com as demais áreas da organização. Nestas propostas é importante abordar a cadeia de suprimentos, destacando como ela interage com os processos logísticos.
Sugerem-se atividades que favoreçam a identificação e análise das diferentes estruturas de armazenagem que podem ser empregadas em função de cada tipo de produto armazenado. Adicionalmente, sugere-se a análise do uso dos diferentes tipos de equipamentos de movimentação de carga, conforme a estrutura de armazenagem existente e os produtos movimentados, determinando até o sistema de endereçamento que será empregado. 
Para que os alunos se aprofundem nessa análise, sugere-se a realização de visitas técnicas em armazéns de operadores logísticos. Na impossibilidade da visita presencial, pode-se substituir por visitas virtuais, por exemplo: https://www.logistock.log.br/tour-virtual/, de forma que os alunos possam conhecer a estrutura existente em um armazém e a forma como os produtos são armazenados. 
Sugere-se a aplicação de atividades de cálculos de áreas, pesos e volumes a fim de possibilitar o correto dimensionamento de equipamentos de movimentação e estruturas de armazenagem. 
Os alunos poderão, também, simular a movimentação de cargas no armazém a fim de medir a efetividade do dimensionamento realizado em função da demanda existente.
Adicionalmente, os alunos poderão elaborar um fluxograma dos processos executados no armazém, a fim de identificar cada uma das etapas existentes, do recebimento à expedição de cargas. Além disso, poderão pesquisar novas tecnologias que possam ser empregadas na operação, destacando as vantagens e a viabilidade de aplicação. 
Visando sensibilizar sobre a importância da segurança, os alunos poderão elaborar um manual de boas práticas a ser implementado na operação, de tal forma que sejam propostas ações de prevenção a acidentes de trabalho.  

UC 2: Organizar e executar o recebimento de materiais.
Sugere-se a realização de atividades práticas com simulação de processos de recebimento e conferência de materiais, por meio dos quais poderão ser analisados documentos que acompanham as cargas no momento da entrega. Além disso, os alunos poderão executar o registro de entradas em sistemas informatizados (caso haja disponibilidade) ou planilhas eletrônicas, de tal forma que seja possível a análise posterior do saldo em estoque. 
Uma vez recebidos e conferidos os materiais, o docente poderá solicitar aos alunos a sugestão de endereçamento dos materiais recebidos conforme a estrutura de armazenagem existente (definida na UC 1) e a sua forma de acondicionamento. 
Sugere-se aos alunos pesquisar embalagens que possam ser aplicadas a diferentes produtos, bem como acessórios que auxiliem na unitização de cargas, tais como palletes, contentores, contêineres e demais equipamentos. Adicionalmente, poderão criar um catálogo com imagens de acondicionamento por tipo de material. Esse documento pode servir como guia para otimização da armazenagem. 
Por fim, os alunos podem identificar os diferentes tipos de documentos que devem acompanhar uma carga, realizando sua organização e devido arquivamento, conforme procedimentos adotados pelas organizações.

UC 3: Executar os processos de gestão de estoques.
Sugere-se a realização de atividades contextualizadas que demonstrem aos alunos a importância da gestão de estoques para as operações logísticas e seu impacto direto nos resultados das empresas. 
É possível sugerir pesquisas, produções de vídeos ou simulações sobre as operações em estoque, seus tipos e a classificação de níveis, destacando, assim, a relevância da gestão eficiente desse recurso para o funcionamento otimizado de uma empresa.
Sugere-se promover discussões em grupo sobre os diversos sistemas de controle de estoque, tais como Kanban, Kardex, Just in Time (JIT), entre outros. A intenção é incentivar os alunos a analisarem as vantagens e desvantagens de cada sistema, bem como a compreenderem sua aplicabilidade em diferentes contextos empresariais.
Pode-se, também, apresentar estudos de caso sobre variados métodos de controle de estoque e, posteriormente, apresentar os resultados, visando fomentar o debate e a troca de ideias entre os participantes.
É possível simular inventário, considerando procedimentos, documentos e desafios envolvidos nesse processo, como contagem física de itens, reconciliação de registros e identificação de divergências. Materiais como blocos de montar ou caixas de fósforos podem ser utilizados nessa atividade.
Se for possível, recomenda-se a realização de visitas técnicas a empresas ou armazéns que adotam sistemas eficientes de gestão de estoques, com o intuito de proporcionar aos alunos uma visão concreta dos processos.

UC 4: Executar atividades de suporte às compras de materiais.
Nesta unidade curricular recomenda-se a proposição de atividades contextualizadas que envolvam processos, documentos, modalidades e classificação de compras.
Sugere-se a realização de palestras, workshops e/ou mesas-redondas com especialistas em compras (internos ou externos) para compartilhamento de experiências, possibilidades de inserção profissional, tendências e desafios da área.
Podem ser propostas simulações, dramatizações e estudos de casos relacionados aos processos de compras, rotinas, papéis e responsabilidades, controle de documentos e classificações (emergencial, especulativa, contratada e antecipada).

UC 5: Organizar o transporte e a movimentação de materiais.        
Para o desenvolvimento desta unidade curricular é importante evidenciar que o principal objetivo com relação às atividades de transporte é a busca pela otimização e aceleração de processos, principalmente no tocante à roteirização e entrega do produto. Pode-se abordar exemplos reais sobre processos de acompanhamento e gestão de frotas, incluindo atividades com uso de softwares, em versão de demonstração. 
É importante que os alunos pesquisem, discutam e analisem documentos necessários em caso de verificação, manutenção e acompanhamento da frota e que possam explorar situações-problema sobre transporte e movimentação de materiais, com destaque para a realidade local, os mercados nacional e internacional. 
Sugere-se a realização de simulações de processos de transporte e distribuição, levantamento de informações, análise e escolha do modo de transporte, considerando custos de frete, roteirização, seguro, dentre outros; além de dinâmicas de grupo em que os alunos vivenciem a organização e distribuição de documentos de carga, entregas e coletas. 
Os alunos podem programar entrevistas com profissionais da área de Transportes, fazer  visitas técnicas a portos, aeroportos, centros de distribuição e transportadoras. Por fim, recomenda-se planejar atividades individuais e em grupo, que possibilitem a compreensão da cadeia de suprimentos e das inter-relações de todo o processo logístico de transporte.

UC 6: Organizar a distribuição de materiais.  
Sugere-se ao docente realizar o levantamento de conhecimentos e experiências prévios dos alunos acerca do processo e fluxo de distribuição. De maneira oportuna, o docente poderá construir um mapa mental que abranja todos os aspectos, elementos e etapas envolvidas no processo de distribuição.
É necessário estimular os alunos à prática de conferência dos materiais em concordância com notas fiscais e conhecimentos de transporte, de modo que aprendam a interpretar os respectivos documentos. Neste sentido, sugere-se o uso de materiais como blocos de montar, caixas de fósforo e afins, como forma de proporcionar experiências práticas em sala. Deste modo, o aluno conseguirá identificar os tipos de produtos a serem transportados por meio, por exemplo, de uma legenda elaborada pelo docente e aplicar técnicas de consolidação e unitização de cargas, fazendo o uso de plásticos- filme, barbantes, palitos de picolé, entre outros.
O docente poderá viabilizar a análise dos canais e do desempenho do processo de distribuição utilizando cases relacionados a problemas, reais ou fictícios, que ocorreram em empresas. Tais informações podem ser obtidas por exposição pública ou pela manifestação negativa por parte de consumidores, levando os alunos a identificarem as possíveis falhas que possam tê-las ocasionado. Neste aspecto, o docente poderá solicitar que os alunos avaliem os indicadores envolvidos no processo e sinalizem como podem contribuir para a prevenção de ocorrências negativas no desempenho da distribuição.

UC 7: Executar operações logísticas de produção de bens e serviços.   
Sugere-se que, inicialmente, seja feita uma pesquisa orientada sobre os tipos de produção, dividindo a turma em grupos e distribuindo diferente áreas produtivas como foco de análise. Posteriormente, pode ser organizada uma mesa-redonda para que os alunos discutam os diferentes resultados das pesquisas e modos de produção. 
Os alunos podem construir fluxos de processos produtivos, considerando os recursos necessários, em segmentos variados.
O docente pode também, promover uma discussão sobre as formas que as empresas estabelecem e coordenam as demandas produtivas e as metas envolvidas. Neste sentido, sugere-se que sejam apresentadas aos alunos metas de produção, padrões de qualidades usuais e possíveis intercorrências para que eles avaliem e proponham melhorias, visando solucionar os problemas apresentados no processo logístico de produção de bens e serviços. Havendo a possibilidade, recomenda-se a realização de visitas técnicas.

UC 8: Executar e monitorar processos de logística reversa e logística sustentável.     
Recomenda-se a organização de debates, exibição e produção de vídeos didáticos que abordem as etapas da logística reversa de pós-venda e pós-consumo, com ênfase na geração, acondicionamento, transporte, descarte e reutilização de materiais. 
Pode-se propor atividades de simulação em que os alunos executem ações que se aproximem das realidades de trabalho que envolvam o monitoramento em caráter gerencial dos processos relacionados às logísticas reversa e sustentável, adotadas por organizações brasileiras e estrangeiras. Estas atividades fazem que os alunos desenvolvam capacidades analíticas e responsivas quanto à pauta ambiental. 
Recomenda-se que o docente leve para sala de aula materiais que permitam aos alunos simular análises relacionadas ao monitoramento de variáveis, como a produção de material a ser reciclado, reaproveitado e reutilizado. A partir dessas análises, os alunos podem simular  ações para a mitigação da geração de resíduos. Dessa forma, é possível proporcionar um ambiente de aprendizado prático e interativo, por meio do qual os alunos possam entender melhor a importância da gestão de resíduos e desenvolver estratégias eficazes para reduzir o impacto ambiental.
Nesta perspectiva, o docente pode mobilizar o uso de ferramentas gerenciais, como check lists, diagramas causa-efeito, matriz GUT, dentre outras, de modo que os alunos possam desenvolver competências analíticas quanto à resolução de problemas relacionados à logística reversa. 
É possível, ainda, solicitar a apresentação de soluções viáveis, técnica e ambientalmente, para as tratativas tanto da logística reversa como da logística sustentável.
Recomenda-se que sejam feitas visitas técnicas, palestras, mesas-redondas, talk shows e workshops que venham a abranger os conhecimentos que compõem esta unidade curricular, visando proporcionar aos alunos um momento que se pauta na interação com profissionais que possuam expertise na área (logística reversa e logística sustentável).
Ressalta-se ainda a possibilidade da adoção de estudos de caso visando fomentar a análise das legislações ambientais vigentes; cadeia de suprimentos sustentável; estratégias de logística reversa para otimização de custos logísticos; estudos sistemáticos com uso da Norma ISO 14.001 e suas aplicações no âmbito das logísticas reversa e sustentável.
É possível a utilização de estudos de caso que compreendam o universo dos sistemas de gestão ambiental em organizações brasileiras e estrangeiras no que se refere às logísticas sustentável e reversa, bem como as aplicações existentes no uso dos princípios de desenvolvimento logístico e de práticas envolvendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e iniciativas organizacionais baseadas em ESG e economia circular.

UC 9: Executar atividades de suporte às operações de logística internacional.   
Sugere-se o uso de recursos audiovisuais para mobilização de atividades relacionadas aos processos de logística internacional. Para tanto, é essencial que o docente oriente os alunos na realização de consultas e pesquisas à legislação específica. 
Recomenda-se organizar visitas técnicas às empresas de transporte internacional, operadores logísticos, recintos aduaneiros em portos, aeroportos, pontos de fronteira ou portos secos, onde sejam processadas as operações de exportação e importação de mercadorias. 
É importante organizar atividades em que os alunos tenham contato com profissionais que atuam em logística internacional (entrevistas, palestras, feiras e eventos, dentre outras) e promover a discussão de casos reais, possibilitando ao aluno conhecer diversos cenários, simular situações, bem como analisar e propor soluções para problemas relativos a retardamentos na entrega ou chegada de materiais importados. 
Cabe ao docente criar condições para que o aluno compreenda processos que envolvam os embarques de mercadorias destinadas ao exterior, considerando os níveis de serviço preconizados pela organização. O principal desafio é posicionar o aluno no centro do processo de logística internacional, em que o transporte e a movimentação são fatores decisivos.


UC 10: Executar atividades de suporte à melhoria contínua nos processos logísticos.
Nessa unidade curricular sugere-se que os alunos realizem pesquisas e apresentação de cases para que observem aplicações práticas das ferramentas e métodos de melhoria contínua em diferentes tipos de organizações. 
Recomenda-se utilizar simulações e situações-problema para que os alunos busquem soluções inovadoras e tecnicamente viáveis do ponto de vista logístico. Com uso de ferramentas da qualidade aplicáveis aos processos logísticos, podem propor processos voltados à melhoria contínua.
Além disso, os alunos podem analisar, discutir e propor soluções para problemas que impactam os processos logísticos, considerando a importância do uso das ferramentas de gestão da qualidade. Para tanto, é essencial explorar as tecnologias emergentes nos processos logísticos, incluindo sistemas de informação, automação de operações e tendências relevantes na área e, ainda, proporcionar discussões sobre como essas tecnologias têm impacto na eficiência operacional.
Sugere-se propor estudos de caso em cenários nos quais a automação é fundamental, abordando os desafios associados e as possibilidades de implementação. Destaque deve ser dado a exemplos práticos de sucesso, seguidos de um debate sobre como a automação contribui para a eficiência e a redução de erros. Essa abordagem promove uma compreensão mais profunda e facilita a mobilização de habilidades no ambiente profissional.
Adicionalmente, os alunos poderão realizar benchmarking por meio de pesquisas em sites de empresas que atuam no ramo da Logística, com o objetivo de desenvolver uma curadoria das melhores práticas de mercado. Feito isso, os alunos poderão identificar os pontos de melhoria e sugerir a implementação de ações por meio de diferentes ferramentas da qualidade, detalhando os recursos necessários, o tempo para aplicação e os setores ou profissionais envolvidos. Uma vez implementadas as sugestões de melhoria, os alunos poderão sugerir indicadores de desempenho ou produtividade para que se façam novas medições e, consequentemente, novos resultados.   
Os alunos poderão, também, simular  atividades das operações logística, de tal forma que seja possível medir o impacto das soluções propostas. Por fim, pode-se elaborar novos fluxogramas de processos conforme as sugestões de melhoria propostas pelos alunos.   

UC 11: Mapear e estimar custos logísticos.  
Sugere-se a adoção de estudos de caso que retratam situações reais ou hipotéticas que permitam aos alunos desenvolverem competências analíticas, críticas e de raciocínio lógico-quantitativo sobre os custos logísticos. O docente pode propor a criação de painéis, portfólios e seminários que consolidem e complementem as análises e resoluções dos alunos acerca das aplicações voltadas para contabilidade de custos.
É importante a utilização de simulações e situações-problema aliadas ao uso de inteligência artificial, por exemplo, o ChatGPT, que constituem ferramentas didaticamente aplicáveis, permitindo aos alunos o desenvolvimento de posturas resolutivas perante situações que envolvam pedidos de compra e custos relacionados a armazenagem, estoque, transporte e distribuição, logísticas reversa, logística internacional e de produção e custo logístico total.
É imprescindível a execução de atividades contextualizadas sobre custos logísticos. Nesse sentido, a criação e o desenvolvimento de cálculos utilizando planilhas eletrônicas são essenciais para desenvolver habilidades na manipulação de dados e elaboração de relatórios.

UC 12: Projeto integrador Técnico em Logística 
O Projeto Integrador constitui-se uma prática pedagógica que visa possibilitar a integração das diversas unidades curriculares do curso, devendo ser desenvolvido de modo a consolidar as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes), referendar, aprofundar, enriquecer, recriar e avançar na formação técnico-científica do estudante, nos termos previstos no currículo do técnico em Logística. 
Destaca-se a importância de que o tema gerador esteja fundamentado em problemas reais do campo profissional, proporcionando um ambiente propício para enfrentar desafios significativos que motivem a investigação em uma variedade de temas e práticas associadas à área produtiva do curso. Dessa forma, a proposta deve ser um impulso para a criação de projetos sólidos, indo além da mera compilação de informações abordadas em outras unidades curriculares. 
Recomenda-se que o docente utilize estratégias como estudos de caso de situações vivenciadas por profissionais da área de RH, podendo, também, convidar profissionais da área para uma palestra ou debate com os alunos sobre as vivências e desafios da área, de acordo com o tema gerador escolhido.   
Atividades de brainstorming e benchmarking podem apoiar na sistematização de conceitos e análise de oportunidades. Sugere-se que o docente realize visitas técnicas durante o processo de elaboração dos projetos.   
O docente pode ainda criar oportunidades de diálogos com cursos da área de Tecnologia, de modo que os alunos dos dois cursos tenham contato e ampliem seus repertórios com relação à humanização dos ambientes de trabalho, bem como sobre os impactos da transformação digital.  
Além disso, recomenda-se que sejam organizadas apresentações interativas dos projetos e das ações desenvolvidas e – como sugestão de consolidação do aprendizado – o desenvolvimento de materiais educacionais e portfólios digitais, destacando a jornada de cada aluno no preparo para o mercado de trabalho.   
É fundamental que o aluno seja incentivado a considerar seus interesses pessoais, conhecimentos prévios, experiências de vida e formações anteriores, de modo a refletir sobre as possibilidades de atuação profissional como técnico em logística.


De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos: 
•    Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, dos indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. 
•    Ser formativa: acompanhar todo o processo de desenvolvimento das competências propostas neste plano, constatando se o aluno está apto a avançar para a próxima etapa e, se necessário, realizar ajustes no planejamento para otimizar o processo de ensino-aprendizagem. 
•    Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se ele está apto a receber seu certificado ou diploma. 
 
8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação 
•    Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da unidade curricular/curso). 
•    As menções adotadas no Modelo Pedagógico do Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. 
•    De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem. 
 
8.1.1. Menção por indicador de competência 
A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: 
Durante o processo 
•    Atendido – A 
•    Parcialmente atendido – PA 
•    Não atendido – NA 

Ao final da unidade curricular 
•    Atendido – A 
•    Não atendido – NA 
 
8.1.2. Menção por unidade curricular 
Ao término de qualquer unidade curricular (competência, estágio, prática profissional, prática integrada ou projeto integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Caso algum dos indicadores não seja atingido em alguma UC, o aluno será considerado reprovado naquela unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da unidade curricular. As menções possíveis para cada uma são: 
•    Desenvolvida – D 
•    Não desenvolvida – ND 
 
8.1.3. Menção para aprovação no curso 
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares. 
Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas: 
•    Aprovado – AP 
•    Reprovado – RP 


8.2. Recuperação
A recuperação ocorrerá imediatamente à constatação das dificuldades do aluno, podendo ser propostas atividades como resolução de problemas, estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

Veja mais Cursos